Radar do mercado: Petrobras (PETR4) comunica sobre ocorrência na refinaria Abreu e Lima
Na data de ontem (27), a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) comunicou, ao mercado e aos seus acionistas, que detectou, em 26 de agosto de 2019, um vazamento de volume estimado de 5 metros cúbicos de resíduo oleoso (óleo e água).
O vazamento ocorreu na estação de tratamento de despejos industriais da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).
A petroleira informou que uma parte do óleo atingiu um córrego que passa em área interna aos limites da refinaria.
Além disso, o vazamento está controlado desde o dia em que foi constatado. As equipes de segurança e emergência foram imediatamente acionadas para contenção e reparação da região atingida.
A Petrobras comunicou a ocorrência às autoridades e afirmou que as causas do vazamento estão sendo apuradas, de modo que a Rnest opera normalmente.
Em outro comunicado, a petroleira atualizou sobre outro vazamento, desta vez na Bacia de Campos – FPSO Rio de Janeiro.
Tal vazamento foi comunicado pela companhia no dia 26 de agosto. Em tal data, informou que a empresa Modec, operadora do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, comunicou, no dia 23/08, a existência de trincas no casco do navio, após inspeção nos tanques externos da embarcação.
Na atualização, a Petrobras informou que já haviam sido recolhidos 1,2 metro cúbico de óleo. A Modec comunicou que, em sobrevoo, foi observada a presença de óleo no mar, com volume estimado em 6,6 metros cúbicos.
Neste cenário, sete embarcações para recolhimento e dispersão estão atuando no local, além de quatro embarcações de apoio e um helicóptero para sobrevoo.
A Modec também comunicou que foi constatado aumento na extensão das trincas no navio, desde o início da ocorrência, mas este continua em posicionamento estável e em condições seguras, sob monitoramento permanente da Modec e da Petrobras.
Por último, a Petrobras informou que vem apoiando a Modec nas ações de contingência.
As ações da Petrobras terminaram a última terça-feira (27) cotadas a R$ 24,34, o que representa uma alta de 1,59% no dia. No acumulado do ano, as ações da petroleira seguem em alta de 1,16%.
Por fim, reforçamos o racional de não considerar um investimento na Petrobras, pois o fato de ser uma estatal tem grande peso negativo. Isso porque pode haver falta de alinhamento entre os interesses do controlador e o acionista minoritário.