O Itaú Unibanco anunciou, na última sexta-feira (13) que, a partir de então, Ricardo Villela Marino, membro do seu Conselho de Administração e Vice-Presidente Executivo do Itaú Unibanco S.A., assumirá o cargo de Presidente do Conselho Estratégico LatAm, órgão que está sendo criado pela companhia para liderar o seu processo de internacionalização, uma das frentes estratégicas mais importantes do Itaú Unibanco para os próximos anos.
“Com a criação do Conselho Estratégico LatAm, o Itaú Unibanco intensifica seu processo de entendimento dos diferentes mercados e negócios para melhor atender a seus clientes regionais, identificando oportunidades de expansão de sua operação, integração entre unidades e criação de valor para seus acionistas”, destacou a companhia em seu comunicado.
O Itaú Unibanco finalizou o seu informativo agradecendo ao membro do Conselho de Administração, Ricardo Marino, por assumir essa nova e importante posição de liderança da corporação.
É sempre interessante observar o anúncio do início de um processo de internacionalização de operações por uma companhia, ainda mais quando tal fato parte de uma gigante que apresenta um histórico impressionante de geração de valor a seus acionistas ao longo de sua história.
Em relação ao executivo confiado para liderar tal operação, é interessante mencionar que o mesmo, Ricardo Villela Marino, é membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente Executivo da companhia, além de possuir mais de 22 anos no mercado financeiro no Brasil e no exterior, sendo 16 destes no Itaú Unibanco em diversos cargos executivos.
Desta maneira, entende-se que este novo papel é um próximo passo natural para Ricardo, cuja experiência será inestimável para a missão do Conselho Estratégico LatAm.
Ainda, para esse novo conselho, o banco também indicou nomes da casa, como Setúbal, Candido Bracher, presidente da instituição, e Eduardo Vassimon, à frente do Itaú BBA, e executivos externos.
Foram convidados ainda Andrés Velasco, ex-ministro da Fazenda do Chile, Angel Corocstégui, ex-Santander e com larga experiência no mercado financeiro, a economista mexicana Sonia Dulá, que atuou como vice-presidente do Bank of America Merril Lynch para América Latina, e Hugo Barra, ex-Xiaomi, que hoje está no Facebook.
Assim sendo, tal colegiado passará a se reunir oficialmente a partir de 2019, mas os membros vão começar a se encontrar no segundo semestre para “uma imersão” sobre os novos desafios.
Vale ressaltar, ainda, que Cesar Blaquier, sócio do Itaú Unibanco e presidente do Itaú Argentina, assumirá as funções executivas de Ricardo, como diretor coordenador das operações na Argentina, Paraguai e Uruguai, além da Diretoria de Produtos e Suporte aos Negócios LatAm, permanecendo baseado na Argentina.
Já a estratégia nos demais países da América Latina prevê que o Itaú Unibanco alcance nesta região a excelência de gestão e o nível de desempenho que tem hoje no Brasil, exportando as melhores práticas e estabelecendo as condições necessárias para assumir ainda mais posições de liderança nesses países e, sente sentido, Ricardo terá um papel fundamental nessa jornada.
No mesmo comunicado feito pela companhia na última sexta-feira a respeito de tal assunto, foi mencionado também que tais “objetivos estratégicos são especialmente importantes no processo de integração do Itaú CorpBanca, o banco resultante da fusão entre o Itaú Chile e o CorpBanca, e agora um player relevante nos mercados bancários do Chile e da Colômbia”, e que Ricardo continuará atuando como Vice-Presidente do Conselho do Itaú CorpBanca.
O Itaú CorpBanca, por sua vez, ocupa a vice-liderança no Uruguai e Paraguai, e é a quarta maior instituição no Chile e quinta na Colômbia, além de ter como acionista majoritário o Itaú Unibanco.
Diante de tal conjuntura, é coerente e natural enxergar que o Itaú apresenta total capacidade e competência para replicar o seu feito operacional no Brasil para outras geografias com sucesso, agregando, com isso, uma geração de valor mais ampla e eficaz para seus acionistas no decorrer do tempo.
Dessa maneira, confirmamos nosso posicionamento de avaliarmos essa companhia como uma das mais rentáveis do planeta no seu segmento e, por conta disso, apreciamos muito o seu modelo de gestão nas diversas frentes operacionais as quais se propõe a atuar.
O que não gostamos, contudo, é do seu preço de cotação, o que nos coloca numa posição de espera até que boas oportunidades de entrada no ativo possam ser observadas.
O Brasil é um país de oportunidades, e acreditamos que a qualquer momento possa vir a surgir uma janela interessante para indicação neste valioso banco.
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