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Radar do Mercado: Estácio (ESTC3) – Companhia anuncia permissão para implantar três novos cursos de medicina pelo Programa Mais Médicos II

A Estácio Participações comunicou ao mercado na última quinta-feira (24) que assinou, no dia 21, o termo de compromisso de execução para implantar três novos cursos de medicina ligados ao Programa Mais Médicos II, nas cidades de Castanhal (PA), Canindé (CE) e Quixadá (CE) com previsão de inauguração até o primeiro semestre de 2020.

“A expansão de ofertas em cursos de saúde faz parte da estratégia de crescimento do segmento de ensino presencial da companhia”, salientou a Estácio em seu comunicado.

 

Vale acrescentar, no que diz respeito ao comunicado acima, que a instituição, que foi selecionada pelo Ministério da Educação, vai oferecer cerca de 50 vagas para estudantes por semestre em cada praça citada.

Estas unidades vão se juntar aos oito cursos de Medicina já existentes, sendo quatro deles conquistados na primeira edição do Mais Médicos I: Angra dos Reis (RJ), Juazeiro (BA), Alagoinhas (BA) e Jaraguá do Sul (SC), todas em fase de maturação (captaram a primeira turma entre 2017.2 e 2018.1).

“Esta expansão dos cursos de Medicina, 20 anos após a inauguração do primeiro campus de medicina da instituição, reforça a posição da Estácio como referência na área médica”, ressaltou a Estácio.

A companhia destacou, ainda, que os novos campus podem futuramente agregar outros cursos de saúde como, por exemplo, farmácia, fisioterapia, odontologia, entre outros.

No mais, mesmo a companhia demonstrando ser reconhecida como destaque em seu segmento de atuação, não sentimos atração pelo segmento de ensino superior por entendermos ser incoerente no longo prazo, muito por conta de estímulos governamentais que julgamos fazerem pouco sentido do ponto de vista econômico e até mesmo social.

É bastante difícil entender o racional que existe por trás do programa do Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (FIES).

A história nos diz que, em incontáveis ocasiões, onde existe dinheiro governamental e decisões equivocas, existe também, inevitavelmente, a suspeita de irregularidades.

uma outra matéria no portal de Geraldo Samor, o Brazil Journal, através da qual é reportada uma crítica bastante fundamentada e que nos identificamos bastante em relação a esse programa por parte do analista Tiago Ring. Sugerimos a leitura.

Dessa forma, preferimos não indicar empresas do setor de educação superior, muito por conta dos motivos acima destacados.

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