O Grupo Wilson Sons (WSON33) viu sua receita líquida cair 10,3% no 4T20 em relação ao 4T19. No ano, ela caiu 13,1% – de US$ 406,1 milhões (2019) para US$ 352,8 milhões (2020).
A companhia reportou uma redução nos custos de matérias-primas e insumos, passando de US$ 25,3 milhões em 2019 para US$ 19,3 milhões em 2020. Também apresentou uma diminuição nas despesas com pessoal, indo de R$ 139,3 milhões (2019) para R$ 108,9 milhões (2020).
Essas quedas refletem o menor nível de atividade operacional, além do congelamento de contratações e as restrições de gastos discricionários.
Com isso, o lucro operacional reportado foi de US$ 80,3 milhões, US$ 5,1 milhões acima do ano anterior. O Ebitda reportado foi de US$ 141,6 milhões, um aumento de 0,2% em relação a 2019. Em reais, o Ebitda cresceu 31,9% em 2020.
No que diz respeito às despesas financeiras, houve uma queda de 11,8% no ano ante 2019, atingindo US$ 10,4 milhões.
Isso resultou em um lucro líquido do exercício de US$ 19,5 milhões em 2020, uma queda de 36% em relação ao ano anterior. Essa redução fez o lucro por ação cair de US$ 0,427 (2019) para US$ 0,271 (2020).
Já os investimentos realizados pela companhia em 2020 foram de US$ 62,5 milhões, uma redução de US$ 27 milhões em relação ao ano anterior. Como consequência, a empresa encerrou o período com um caixa e equivalentes de caixa de US$ 58,7 milhões.
Por fim, o grupo recebeu novos empréstimos no período (US$ 51,5 milhões) para financiar despesas de capital, finalizando o ano com uma dívida total de US$ 500,6 milhões.
Desse total, US$ 423,7 milhões são de dívidas de longo prazo; US$ 76,9 milhões, de dívidas de curto prazo. Essa dívida total não inclui a dívida de US$ 208,9 milhões referente à participação de 50% da companhia nos empréstimos de uma joint venture de embarcações offshore.
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