Por conta de ofício emitido pela Superintendência de Listagem e Emissores da B3, a companhia foi solicitada a realizar esclarecimentos. A notícia geradora do fato foi veiculada pela Agência Estado, no dia 17 de dezembro de 2019. Segundo o portal de notícias, a Via Varejo espera crescimento de volume geral de vendas (GMV) de 30% no próximo ano, o nível de investimentos será algo entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões e “o EBITDA recorrente deverá ficar entre 5% e 7%” em 2020.
O setor de Relações com Investidores da companhia informou que as projeções estão corretas e foram divulgadas durante o Via Varejo Day, realizado no dia 17 de dezembro de 2019, e também, no mesmo dia, disponibilizadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como um Comunicado ao Mercado.
Nesta quinta-feira, a companhia também divulgou outras projeções, como de sua Receita Total Consolidada, que se estima ter crescimento de 2 dígitos no exercício social de 2020. Na Receita Online Consolidada, se espera crescimento de 30% do Gross Merchandise Value (GMV, Volume Bruto de Mercadorias) através de seus canais online de vendas.
A Margem EBITDA Ajustada está estimada por volta de 5% a 7% e é almejada a abertura de 70 a 90 novas lojas, caso aprovado pela Assembleia Geral Ordinária 2020. O CAPEX (investimento em bens de capital) está projetado entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões para o exercício social do ano de 2020.
É importante atentar-se que as projeções são meramente estimativas, que estão sujeitas a riscos e, portanto, podem não se confirmar. A empresa já acumula alta de mais de 150% desde o primeiro dia de negociação do ano de 2019 e a gestão de Michael Klein, atual CEO da Via Varejo, tem agradado o mercado. O executivo tem realizado uma reestruturação da companhia.
Disclaimer: o Radar do Mercado não constitui recomendação de compra nem de venda das empresas contempladas, apenas visa abordar as notícias mais recentes das empresas da Bolsa brasileira. A opinião dos analistas da Suno Research é expressa exclusivamente através dos relatórios.
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