Radar do Mercado: Vale (VALE3) informa atualizações sobre barragem Xingu e Timbopeba
A mineradora foi ao mercado informar que, em respeito ao termo de interdição feito pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT), permanece suspenso o acesso de trabalhadores e a circulação de veículos na zona da inundação da barragem Xingu, incluindo a mina Alegria.
Mediante um rigoroso protocolo de segurança, está permitido apenas o ingresso de pessoas que trabalham nas atividades de estabilização da estrutura e nas ações para implantar um trem não tripulado no local.
Sem receber rejeitos de minério de ferro há mais de 20 anos, a barragem Xingu encontra-se interditada por questões de segurança desde o início de 2020.
A empresa ressaltou que, conforme o Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), a barragem permanece no nível 2 de emergência, em que não há risco iminente de ruptura.
Segundo a companhia, o status foi reforçado após a visita técnica realizada em 15/06/2021 pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Assim, a Vale ressalta que a segurança da estrutura foi e continua sendo objeto de constantes melhorias.
Após a interdição, a Vale iniciou testes para a implantação de um trem não tripulado no local, visando operar com carga reduzida. Nos testes, há uma menor circulação de composições no ramal, que também opera com velocidade reduzida e com retorno gradual da carga transportada.
Depois de totalmente implementado, o trem não tripulado percorrerá um trecho de 16 km, utilizando um sistema de controle integrado e automático.
Com o fim dos testes e o início da operação do trem, que devem durar entre um e dois meses, a companhia espera que a usina de Timbopeba seja capaz de manter sua operação entre 80% e 100% de sua capacidade diária de 33 mil toneladas.
Por fim, vale lembrar que a barragem Xingu está incluída no plano de descaracterização de barragens da mineradora.