Em 2019 a companhia tinha uma projeção CAPEX entre R$ 450 milhões e R$ 410 milhões, no entanto, apenas foram gastos R$ 314 milhões. O valor representa uma redução de 23,4% em relação ao mínimo previsto.
De acordo com documento divulgado, a redução se deve a alterações em quatro de seus empreendimentos, Janaúba, Mariana, Sant’Ana e Miracema.
Janaúba, teve postergado para 2020 o pagamento de parte de cabos condutores e redução de pagamento de serviços devido a pendências técnicas. Mariana apresentou redução das atividades em consequência das fortes chuvas no estado de Minas Gerais. Sant’Ana teve postergado o pagamento de indenizações fundiárias. Por fim, Miracema teve economia de CAPEX.
“É importante ressaltar que esses fatores não comprometem a conclusão prevista para os empreendimentos de Janaúba e Sant’Ana. No que tange à Mariana, o prazo específico da construção previsto no cronograma do contrato de concessão será respeitado.”, afirmou a companhia.
Com isso, a empresa teve de revisar suas projeções de CAPEX para o ano de 2020 já que os investimentos não realizados em 2019 foram transferidos para o corrente ano. Entretanto, apenas as projeções para 2020 foram alteradas, as de 2021 e 2022 permanecem inalteradas.
Anteriormente, a projeção para os gastos com CAPEX em 2020 eram entre R$ 1,02 bilhão e R$ 940 milhões. Com as alterações feitas o valo passou para entre R$ 1,13 bilhão e R$ 1,04 bilhão.
Além disso, no mesmo documento divulgado, a companhia ressaltou o incremento em sua Receita Anual Permitida (RAP) dos empreendimentos em construção 100% controlados por ela (Janaúba, Mariana, Sant’Ana e Miracema). Os incrementos foram de R$ 78 milhões em 2020, R$ 186 milhões em 2021 e R$ 107 milhões em 2022.
Por fim, a companhia ressaltou que as projeções refletem apenas estimativas ou expectativas atuais da sua administração e estão sujeitas as condições de mercado, do desempenho e da capacidade de execução dos EPCistas e do cenário econômico brasileiro.
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