- A Suzano informou que realizará uma Assembleia Geral Extraordinária para decidir a extinção da Suzano Participações (cujo capital social é integralmente detido pela empresa de celulose) e a transferência do seu patrimônio para a companhia.
- De acordo com o fato relevante da Suzano, o objetivo é “simplificar a estrutura societária do grupo da companhia, com redução de custos administrativos e ganhos de sinergia operacional”.
- A empresa estima um gasto total de R$ 185 mil para realizar a operação, “incluindo os custos para elaboração, publicação e registro dos atos societários, e as despesas com os honorários de avaliador e demais profissionais contratados”. A empresa de celulose ainda ressaltou que não identifica fatores de riscos.
- “A incorporação não resultará em aumento de capital da Suzano e, consequentemente, não haverá qualquer relação de substituição de ações, tendo em vista que a Suzano é detentora da totalidade do capital social da S. Participações”, informou o documento.
- A operação não está sujeita à verificação de autoridades brasileiras, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou estrangeiras.
No quarto trimestre de 2019, a Suzano registrou um lucro líquido de R$1,17 bilhão, com queda de 61% na comparação anual.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,465 bilhões no período. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 31%.
Entretanto, os analistas consultados pela “Refinitiv” previam um resultado semelhante, de R$ 2,439 bilhões. De acordo com a empresa, a queda do Ebitda ocorreu por conta do menor preço líquido em dólar da celulose.
O custo caixa de produção de celulose da Suzano, entre outubro e dezembro, foi de R$ 631 por tonelada, excluindo efeito de parada de manutenção de fábrica. O número indica queda de 4% em comparação ao trimestre anterior e baixa de 3% ante o mesmo período de 2018.
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