O volume de vendas de celulose foi recorde para o primeiro trimestre, com um volume de 2.856 mil toneladas, 2% menor em relação ao volume do 4T19, mas 65% maior que o do 1T19.
O preço líquido médio da celulose em dólares foi de US$ 462 por tonelada, queda de 7 dólares (-1%) em relação ao último trimestre de 2019.
A receita líquida de celulose foi 28% superior ao 1T19, especialmente em decorrência do maior volume comercializado e da valorização do dólar em relação ao real.
O volume de vendas de papel foi 2% menor que o do 1T19 e 27% menor que o do 4T19. No trimestre, foram 268 mil toneladas. O preço médio líquido do papel foi superior ao 4T19 e 1T19 em 2% e 6%, respectivamente.
A Suzano registrou um resultado de operações com derivativos de 9,059 bilhões negativos, em virtude de operações de hedge de dívida e de fluxo de caixa. O resultado foi impactado negativamente pela desvalorização do câmbio brasileiro e pela variação nas curvas Libor, Pré e Cupom.
A variação cambial também afetou a dívida em moeda estrangeira, que representa 76% do total, em R$ 12.420 milhões. Com isso, o resultado financeiro foi negativo em R$ 22,44 bilhões, contra R$ 1,62 bilhão positivo no 4T19.
A companhia encerrou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 75,8 bilhões, com 91% dos vencimentos no longo prazo. A dívida bruta teve uma elevação de 19% em relação ao 4T19, devido à variação cambial observada no período.
O custo médio da dívida do período foi de 4,6% ao ano em dólares, com um prazo médio da dívida consolidada de 84 meses.
A posição de caixa no final do 1T20 era de R$ 9,73 bilhões, com 57% do montante aplicado em moeda local e o restante no exterior.
A dívida líquida / EBITDA, em dólares, está em 4,8 vezes, contra 4,9 vezes no trimestre anterior.
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