A receita líquida da companhia teve alta de 3,1%; o Ebitda, elevação de 8,5%; e o lucro líquido, queda de 7,3% (vs. 2T19). A empresa segue tendo caixa líquido, ou seja, ela tem mais disponibilidades do que dívida bruta, com uma dívida líquida negativa de 67,54 milhões.
A Ser Educacional tem adotado medidas de preservação de caixa e de sua estrutura de capital. Ela captou R$ 500 milhões para capital de giro de médio prazo e para auxiliá-la a honrar com os pagamentos pelas aquisições da Uninorte e da UNG.
O custo dos serviços prestado teve retração de 5,3%, ao passo que as despesas administrativas cresceram 6,5% (vs. 2T19). As aulas permaneceram online durante o semestre, aguardando a autorização das autoridades para a retomada presencial.
A Ser Educacional teve resultados impulsionados pela aquisição da Uninorte. A base de alunos encerrou o período com 183,5 mil estudantes. A base ex-Uninorte teve queda de 8,5% na comparação semestral. Por outro lado, o EAD (ex-Uninorte) teve crescimento de 36,2% ante o 1S19. No trimestre, a companhia também adquiriu a Facimed, em Rondônia.
A taxa de evasão na modalidade presencial teve um aumento de 5 pontos percentuais, encerrando o período em 20,7%, contra 15,7 no primeiro semestre de 2019.
O ticket médio líquido teve uma queda de 6,5% (vs. 2T19), chegando a R$ 621,40. Ele foi influenciado pela aquisição da Uninorte, cujo ticket médio é mais baixo, e pelo cenário de adversidades desencadeado pela pandemia, além dos altos níveis de desemprego observados nas regiões Norte e Nordeste do país.
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