A companhia reportou um Lucro Líquido Gerencial totalizado de R$ 2,136 bilhões, o que representa uma queda de 15,9% sobre o resultado do mesmo período do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 44,6%.
Porém, o Lucro Líquido sem a provisão extraordinária de Provisão de Devedores Duvidosos ficou em 3,89 bilhões, um aumento de 1,1% em comparação com o 1T20. Na comparação semestral, houve um aumento de 8,8% em comparação com o 6M19.
A margem financeira líquida atingiu R$ 10,286 bilhões, um crescimento de 11,4% sobre o trimestre anterior.
A companhia teve um aumento na carteira de crédito de 20,5% em comparação com os seis primeiros meses de 2019.
Em três meses, a carteira de crédito subiu 1,2% em razão dos segmentos de pessoa jurídica.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 466,74 bilhões, um crescimento de 18,4% em 12 meses e de 0,7% em relação ao trimestre anterior.
Em relação a março de 2020, o crescimento da carteira de crédito é decorrente dos segmentos de pessoa jurídica, com grandes empresas expandindo 3,9% e pequenas e médias empresas expandindo 5,6%. Por outro lado, vemos uma redução no saldo de financiamento ao consumo e pessoa física: -4,1% e -0,2%, respectivamente.
No Índice de Cobertura, as provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizaram R$ 25,3 bilhões em junho de 2020, uma expansão de 37,3% em 12 meses e de 17% em três meses. Esse desempenho é explicado pela provisão extraordinária que a empresa realizou no trimestre e pela queda no saldo da carteira over 90.
O índice de cobertura alcançou 272% em junho de 2020, uma alta de 80,8% em 12 meses e de 78,4% em relação a março de 2020.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou na média de 2,4, em junho de 2020, uma redução de 0,6% em ambas comparações – 12 e três meses.
A melhora nos indicadores foi observada tanto no segmento de pessoa física como no segmento de pessoa jurídica.
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