A Cielo (CIEL3), que já foi uma das companhias listadas de maior crescimento de resultado, perde o seu brilho.
Após um primeiro trimestre que já havia frustrado os investidores, a Cielo reportou os seus resultados referentes ao segundo trimestre na noite desta terça-feira.
O resultado divulgado apresentou queda nas principais linhas da companhia: menores receitas, EBITDA e lucro líquido.
Segundo a companhia: “A diminuição da receita líquida proveniente de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito deve-se especialmente à redução do preço médio, crescimento da participação do produto débito, concentração em clientes do segmento Grandes Contas e do ambiente competitivo. “
O fato de a empresa ter apresentado crescimento no volume financeiro transacionado indica que a queda dos resultados tem ocorrido por pressão de margem, consequência da intensificação da competição no segmento e menores preços praticados junto a varejistas menores que tem sofrido um assédio de concorrentes maior que nos últimos anos.
O lado positivo do resultado foi a melhoria do ambiente de consumo. Por ser a empresa líder em adiquirência de cartões no Brasil, a Cielo tem uma capilaridade relevante que lhe permite ter uma visão ampla sobre o ambiente econômico no Brasil. A Cielo indicou em seu resultado que o consumo apresentou evolução nos últimos meses.
O pior parece ter ficado para trás para o consumidor brasileiro.
Leia mais sobre Radar do Mercado