*todas as comparações são entre o 4T18 e o 4T19
A Renova apresentou um lucro bruto de R$ 6,593 milhões no trimestre, contra R$ 18,311 milhões de prejuízo bruto no mesmo período em 2018. A companhia ainda apurou uma receita operacional bruta de R$ 11,555 milhões, decréscimo de 92,3%.
As despesas administrativas foram reduzidas em 22,4% e o resultado de equivalência patrimonial teve acréscimo de 19,4%. Os gastos com pessoal e administração e serviços de terceiros tiveram redução de 11,9% e 37,9%, respectivamente.
O EBITDA atingiu R$ 93,6 milhões negativos, contra R$ 305,194 no mesmo período do exercício de 2018. A receita operacional líquida (ROL) fechou o trimestre em R$ 11,132 milhões, queda de 91,9%. O EBITDA ajustado foi negativo em R$ 104,4 milhões.
Os custos gerenciáveis caíram 98,6%, encerrando o trimestre em R$ 2,162 milhões, principalmente em decorrência da menor compra de energia para revenda por conta da suspensão dos contratos Light I e Cemig I e da cessão de contratos para outras companhias de capital aberto.
As receitas financeiras aumentaram em 127,7%, passando de R$ 993 mil para R$ 2,261 milhões. Por outro lado, as despesas financeiras também tiveram aumento (de 164%), encerrando o trimestre em R$ 134,354 milhões.
A companhia destaca que, em 10 de outubro, encerrou as negociações com a AES acerca da alienação do Complexo Eólico Alto Sertão III, além de outros projetos eólicos em desenvolvimento. A negociação não foi concluída porque as partes não chegaram a um consenso.
A companhia está passando por diversas mudanças. Em 23 de outubro do ano passado, Marcelo J. Milliet assumiu a função de diretor-presidente e, interinamente, de diretor de relações com investidores.
No quarto trimestre de 2019, a companhia também passou por mudanças societárias. A Light (LIGT3) vendeu o controle da Renova para o CG I Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. O fundo foi liquidado e as ações detidas por ele foram distribuídas entre os cotistas do fundo.
Leia mais sobre Radar do Mercado