A Rede D’Or (RDOR3) iniciou o exercício de 2021 entregando um acréscimo de 43% à sua receita líquida em relação ao 1T20, atingindo R$ 4,72 bilhões nos resultados divulgados na segunda-feira (17/05).
Em seus custos, a empresa também registrou uma alta considerável para um total de R$ 3,53 bilhões (+32,4% vs. 1T20). O maior impacto veio de materiais e medicamentos, com o gasto de R$ 1,16 bilhão (+56,3%).
Ainda em meio aos efeitos da pandemia, a companhia entregou uma forte expansão em seus números, impulsionada pelo aumento dos atendimentos de procedimentos cirúrgicos eletivos.
Assim, apesar do substancial acréscimo de 798 leitos no trimestre, a Rede D’Or conseguiu entregar uma taxa maior de ocupação média (79,5%). Esse é o terceiro aumento consecutivo desde a fase inicial da pandemia.
Como consequência da recuperação operacional e da continuação de sua estratégia de crescimento, a empresa registrou resultados recordes, como no EBITDA de R$ 1,13 bilhão (+86% vs. 1T20). A margem EBITDA avançou 5,6 pontos percentuais, ficando em 24%.
Devido aos fatores mencionados, o lucro líquido atingiu R$ 402,4 milhões, um valor aproximadamente 2,5x superior ao registrado no 1T20. O anúncio de JCP também contribuiu para os números, levando a taxa efetiva de imposto para 15% (vs. 30% no 1T20).
Com a melhoria dos resultados operacionais, o endividamento ficou mais controlado, com uma relação dívida líquida/EBITDA saindo de 3,3x no 1T20 para 2,4x atualmente. A dívida líquida de R$ 7,22 bilhões foi reduzida em 35,3%.
O ROIC (de 12 meses) foi de 9,2% (-2,9 p.p. vs. 1T20). O ROIC ajustado ficou em 15,1%, retraindo 2,2 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre de 2020. A plataforma disponibilizada aos pacientes das unidades da companhia registrou um aumento de 10x nos agendamentos online. Assim, as iniciativas da empresa na área digital continuaram expandindo.
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