- As reservas atingiram 9,59 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no fim de 2019, versus 9,606 bilhões em 2018, em meio a desinvestimentos da estatal.
- A empresa destacou que, em 2019, as vendas de ativos da companhia proporcionaram a monetização antecipada de 0,072 bilhão de boe.
- Desconsiderando os efeitos dos desinvestimentos realizados em 2019, a Petrobras conseguiu repor 106% do volume produzido, devido, principalmente, à boa performance e ao maior histórico de produção dos reservatórios do pré-sal da Bacia de Santos.
- Ainda, ontem o conselho de administração da Petrobras aprovou a nomeação da engenheira Maria Cláudia Guimarães como membro do colegiado, informou a estatal em comunicado.
A Petrobras, em seu planejamento estratégico, está prevendo diminuir consideravelmente o seu raio de atuação. A empresa pretende sair de campos maduros em terra e águas rasas, além de outros ativos como a petroquímica Braskem, setores de transporte e distribuição de gás natural, e até da produção de biocombustíveis e fertilizantes.
Todas essas medidas serão tomadas visando um único objetivo: focar em ativos de maior retorno e entregar uma rentabilidade superior aos acionistas da empresa. Perceba que esse reposicionamento estratégico é diametralmente diferente daquele observado há alguns anos, quando a companhia pretendia ser a maior empresa integrada de energia, abarcando todos os setores da cadeia, sem muita distinção de rentabilidade e geração de valor para cada investimento realizado.
Desse modo, para atingir os seus objetivos, a Petrobras reduzirá significativamente a sua geografia de atuação, concentrando-se cada vez mais na região Sudeste. Para isso, a estatal privatizará todas as suas refinarias do eixo Rio-São Paulo e pretende sair de campos terrestres e em águas rasas, sobretudo aqueles localizados na região Nordeste.
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