A Petrobras (PETR4) divulgou o seu plano estratégico para o período de 2021 a 2025 e destacou que pretende eliminar a lacuna de desempenho que a separa dos concorrentes internacionais de óleo e gás.
Segundo a companhia, “o plano mantém os 05 pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia: (i) Maximização do retorno sobre o capital empregado; (ii) Redução do custo de capital; (iii) Busca incessante por custos baixos e eficiência; (iv) Meritocracia e (v) Segurança, saúde e respeito às pessoas e ao meio ambiente”.
Entre as prioridades da Petrobras estão a redução da dívida e a desalavancagem financeira por meio da geração de caixa operacional e de desinvestimentos de ativos não rentáveis.
A meta é chegar a uma dívida bruta de US$ 67 bilhões em 2021 e de US$ 60 bilhões em 2022.
Entre janeiro de 2019 e setembro de 2020, a empresa logrou êxito em reduzir a dívida bruta em US$ 31 bilhões, mesmo enfrentando as consequências da pandemia e o “choque do petróleo”.
A redução da dívida tem sido impulsionada pela estratégia de venda de ativos. No momento, a empresa tem mais de 50 ativos em diferentes estágios do processo de venda.
“Simultaneamente ao abatimento da dívida, os desinvestimentos contribuem para melhorar a alocação de capital e consequentemente para criação de valor para o acionista”, declarou a Petrobras em comunicado.
Por fim, a companhia reiterou seu foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas.
Dessa forma, a companhia afirmou que “a escassez de capital impõe competição entre projetos para a obtenção de recursos, sendo aprovados somente os que são resilientes ao preço do petróleo Brent de US$ 35/bbl”.
Entre 2021 e 2025, a empresa prevê a entrada em operação de 13 novos sistemas de produção, sendo todos alocados em projetos em águas profundas e ultra profundas.
Leia mais sobre Radar do Mercado