A Petrobras informou ao mercado na última sexta-feira (25), por meio de fato relevante, que seu Conselho de Administração aprovou a reestruturação societária de sua subsidiária integral, a Petrobras Distribuidora (BR).
Como a proposta acima referenciada transfere para a Petrobrás os créditos da BR com o acordo assinado em 2014 para o parcelamento de dívidas de empresas do grupo Eletrobras – que teve o anúncio de sua “desestatização” anunciado na semana passada – pelo não pagamento de combustíveis para térmicas, entendemos que a operação objetiva clarear o balanço da BR a fim de ampliar o valor das ações que serão emitidas no processo de abertura de capital – IPO – da distribuidora, operação esta que faz parte do plano de desinvestimentos da companhia controlada pelo governo e que teria previsão de estreia dos papéis no pregão da bolsa de valores para acontecer até 1° de dezembro deste ano.
Mesmo assim, apesar dos recentes anúncios de descobertas de novas de jazidas, recorrentes processos de desalavancagens anunciados e constantes melhoras resultados econômico-financeiros demonstrados nos últimos balanços da Petrobras – em especial ao que se refere ao segundo trimestre do ano – seguimos com nosso posicionamento em relação à maioria das companhias estatais, as quais, de modo geral, enxergamos uma clara ineficiência em suas gestões, em especial em relação às empresas ligadas aos recentes escândalos divulgados por toda a imprensa no âmbito da operação Lava-Jato, que enaltecem desvios bilionários dos caixas da companhia em favor de contratos firmados com políticos e os principais diretores da petrolífera.
Seguimos acompanhando de fora o desenrolar dos fatos da estatal e suas controladas.
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