No primeiro trimestre de 2020, a companhia manteve o seu foco de geração de caixa operacional por meio da redução de seus ciclos operacionais, redução de custos e readequação dos seus volumes de negócio.
A receita líquida gerada no trimestre foi de R$ 910 milhões, bem inferior aos R$ 1.336 bilhões gerados no mesmo período do ano passado. Isso foi decorrente da adequação do seu volume de negócios à maior geração de caixa e obtenção de melhores margens operacionais.
A geração de caixa (operacional e livre) teve avanço em relação ao mesmo período de 2019. Neste trimestre, a geração de caixa operacional foi de R$ 48 milhões, uma melhora de R$ 42 milhões. A geração de caixa livre foi de R$ 37 milhões, uma melhora de R$ 48 milhões.
O resultado para o Ebitda também foi positivo. O valor ajustado foi de R$ 61 milhões, o que representa 6,7% sobre a receita contra 4,9% do mesmo trimestre do ano anterior. O resultado demonstra uma melhora no desempenho operacional em relação ao 1T19, obtida através da redução de custos e despesas operacionais.
A companhia reportou um Lucro Bruto de R$ 17,7 milhões, que foi impactado pelo efeito não monetário de ajustes dos estoques, resultando em R$ 95 milhões e uma margem bruta de 10%. O lucro líquido teve um prejuízo de R$ 570 milhões, incluindo os impactos não monetários da variação cambial sobre as dívidas de longo prazo.
Por fim, a companhia também destacou as práticas para o enfrentamento da pandemia do COVID-19. “A estratégia operacional e comercial vem sendo adaptada para dar foco à exportação de catodo de cobre, mitigando a menor atividade na economia doméstica e reduzindo o ciclo de conversão de caixa”.
Leia mais sobre Radar do Mercado