A Oi (OIBR4) reportou prejuízo de R$ 3,5 bilhões no 2T20. Já sua Receita Líquida totalizou R$ 4,5 bilhões, uma queda de 10,8% em relação ao 2T19.
A queda da receita foi justificada pelos efeitos da pandemia da Covid-19, devido às políticas de isolamento social, além da estratégia da companhia de desinvestimentos nos serviços legados (cobre e DTH), que fazem parte dos segmentos residenciais e B2B.
O Ebitda Consolidado de Rotina alcançou R$ 1,4 bilhões, uma queda de 15% ante o 2T19. Cabe observar que o Ebitda de Rotina considera os efeitos da adoção do IFRS 16 (norma contábil internacional).
A companhia informou que, mesmo com o impacto da pandemia no trimestre, as instalações de fibra ótica continuaram a acelerar, com projeções que excederam as expectativas para 2020.
Nesse contexto, a Oi progrediu significativamente em direção à liderança geral do segmento de ultra banda larga – é a 1º colocada no segmento.
As despesas com pessoal ficaram em R$ 535 milhões no 2T20, representando uma queda de R$ 9,3% se comparado com o 2T19. A queda é explicada por menores gastos com remuneração.
A companhia informou que, igualmente, tem realizado diversas iniciativas de simplificação, reorganização, digitalização e desinvestimento dos serviços legados em implementação.
Sendo assim, espera um impacto anualizado de R$ 1 bilhão de redução de custos em 2020.
A Oi é uma empresa de telecomunicação que oferece telefonia móvel, banda larga, TV por assinatura e transmissão de voz local e a distância. A companhia está presente em todo o território nacional e é a empresa com a maior rede de fibra ótica do Brasil.
Nesse contexto, a Oi é a maior operadora de telefonia fixa e a terceira maior operadora de banda larga fixa do Brasil.
A empresa está em Recuperação Judicial desde 2016, quando suas dívidas totalizaram R$ 65 bilhões. Assim, atualmente está envolvida em um processo de venda de seus ativos móveis, o que faz parte da sua estratégia de recuperação.
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