Radar do Mercado: Oi (OIBR3) divulga resultados do quarto trimestre de 2020
A receita líquida da Oi atingiu R$ 4,77 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação ao 3T20, bem como uma redução de 2,8% ante o 4T19. Em 2020, as receitas (R$ 18,77 bilhões) reduziram 6,8% quando comparadas com 2019.
O trimestre foi o segundo consecutivo em que a empresa apresentou crescimento sequencial, com a performance recente refletindo a estratégia de substituição dos serviços de cobre por fibra no segmento residencial, a migração de clientes pré-pago para pós-pago e a maior comercialização de serviços B2B.
A companhia conseguiu reduzir suas despesas operacionais de rotina (OPEX) para R$ 3,28 bilhões no trimestre (-6,1% vs. 4T19) e para R$ 12,9 bilhões no ano (-8,4% vs. 2019). O resultado se deve ao plano estratégico, que visa a uma companhia mais leve e ágil.
Dessa forma, o Ebitda de rotina foi de R$ 1,49 bilhão, crescendo 5,5% em relação ao 4T19 e auferindo uma margem de 31,2% (+2,4 p.p. vs. 4T19). No ano, os R$ 5,84 bilhões em Ebitda de rotina decresceram 2,8% ante 2019.
O lucro líquido do período foi de R$ 1,79 bilhão, revertendo um prejuízo de R$ 2,28 bilhões do 4T19. O resultado teve a contribuição de um crédito de Imposto de Renda e contribuição social no valor de R$ 3,46 bilhões, além de embarcar uma melhoria de R$ 584 milhões no resultado financeiro em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Por fim, a Oi prosseguiu com a expansão da rede e acessos de FTTH (fibra óptica até o poste), finalizando o 4T20 com 9,1 milhões de casas com fibra (+1,2 milhão na sua base). Assim, as adições líquidas de FHHT foram de mais 360 mil clientes, liderando o crescimento no mercado de ultra banda larga com desempenho 19% superior ao do segundo colocado.