A MRV Engenharia e Participações comunicou ao mercado e aos seus acionistas que, em 30/12/2019, foram iniciadas as negociações do LUGGO Fundo de Investimento Imobiliário – FII, cujo ticker de negociações na B3 é LUGG11.
A oferta do fundo atingiu a captação máxima de R$ 90 milhões, com quase 2.000 cadastros de investidores pessoa física.
Cabe destacar que esse é o primeiro fundo de investimento imobiliário residencial do Brasil, que conta com os quatro primeiros empreendimentos da Luggo, startup da MRV criada com o objetivo de trazer um novo conceito de moradia através de inovações tecnológicas e serviços.
A Luggo é uma empresa com foco no aluguel de imóveis, sem a necessidade de um fiador, com análise de crédito imediata e o processo feito totalmente online.
A assinatura do contrato é digital e a pessoa interessada pode ver o imóvel através de um tour virtual. Em alguns casos, todo o processo foi concluído em menos de 4 horas.
Após a construção do empreendimento e locação, os ativos são transferidos para o Luggo FII, e, a partir desse momento, a empresa segue como consultora.
Além disso, são oferecidos diversos serviços, alguns inéditos no mercado de locação de longo prazo, como o compartilhamento de carro (car sharing), lavanderia compartilhada, limpeza e locker.
Os empreendimentos também contam com espaços de uso comum, como coworking, academia e espaço kids.
Os atuais lançamentos já contam com internet de alta velocidade, armários planejados, box, cortinas e luminárias.
A Luggo tem como objetivo oferecer moradias acessíveis às classes B e C, com aluguel entre R$ 1.200 e R$ 2.000.
Na imagem abaixo é possível ver a evolução do preço médio de locação dos imóveis.
O empreendimento Cipreste atingiu 100% de ocupação em outubro de 2019 e permanece nesse patamar até o momento.
Alguns distratos já ocorreram, mas o processo de relocação aconteceu dentro do mesmo mês devido à criação de uma lista de interessados.
Já o empreendimento Luggo Ecoville, em Curitiba, está 80% locado e alguns apartamentos possuem “Kit Eletro”, onde a cozinha vem montada com fogão, geladeira, micro-ondas e depurador de ar com o valor já somado ao aluguel.
Outro ponto a destacar é que o mercado de aluguel residencial no Brasil terá um crescimento de 43% até 2040, segundo projeção da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A demanda do mercado de aluguel residencial está concentrada nas classes B e C, principalmente nas grandes cidades, onde o tempo e o custo de deslocamento influenciam na procura por moradia próxima ao trabalho e estudo.
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