Na presente data, na Cidade de Araguaína, Estado do Tocantins, a Polícia Federal realizou um procedimento decorrente da “Operação Lucas”, que apura irregularidades envolvendo Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFA) no Estado.
A operação contou com o apoio de colaboradores da Companhia.
A Minerva esclarece que não existe indiciamento ou denúncia contra a Companhia, ou contra diretores executivos, estatutários e/ou membros do conselho de administração da Companhia no âmbito das operações. A unidade de Araguaína mantém suas atividades regulares.
Ao que tudo indica, companhia tenta ao máximo se manter transparente para o mercado, muito por conta das consequências da Operação Carne Fraca – deflagrada em março deste ano pela Polícia Federal – que comprometeram de forma bastante agressiva, tanto no Brasil quanto no exterior, não só a reputação de todas as empesas do setor, mas também os seus resultados, e a Minerva não ficou de fora da conjuntura.
Atuando na produção de carne fresca e congelada, produtos de origem bovina, carne processada, e também na venda de couro e de gado vivo para vários países do mundo, a Minerva apresentou resultados negativos no segundo trimestre deste ano, muito por conta de uma diminuição contínua do seu ROIC – retorno sobre capital investido – aliado ao aumento de sua dívida líquida.
Como resultado, a companhia obteve, no 2T17, um prejuízo líquido de R$ 55,6 milhões, o que demonstra que a empresa precisa melhorar bastante o seu desempenho operacional no curto prazo, o mesmo tempo em que precisará empreender em várias frentes a fim de amortizar de maneira significativa o montante de sua dívida, hoje bastante representativa no seu balanço.
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