A companhia encerrou o 2T20 com prejuízo líquido de R$ 39,5 milhões, de acordo com os dados divulgados. A Mahle reverteu o lucro de R$ 59,7 milhões apresentado no mesmo período de 2019.
A receita líquida de vendas caiu 45,5%, para R$ 360,9 milhões. O resultado foi afetado pelos desempenhos negativos do mercado doméstico, cuja queda foi de 63,8%, de exportação (-43,3%) e de aftermarket (-30,7%).
Já no 1S20, a receita da companhia apresentou uma redução de 27,3% quando comparada com o mesmo período de 2019, resultado dos desempenhos negativos nas vendas ao mercado doméstico (-37,7%), exportação (-24,5%) e mercado de aftermarket (-20,8%).
O Ebitda, referente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, passou de R$ 114,9 milhões positivos para um saldo negativo de R$ 14,9 milhões.
Segundo dados da Anfavea e Adefa, enquanto a produção consolidada de veículos do mercado caiu 49,7%, a do mercado brasileiro caiu 50,1%; a do mercado argentino, 46,3%.
O seguinte gráfico demonstra a distribuição da receita nos mercados de atuação no 1S20 e 1S19.
Mesmo em um momento desafiador, a Mahle Metal Leve reduziu seu endividamento líquido em R$ 45,2 milhões ao final do 1S20, ou seja, 24% quando comparado com o final de 2019.
E como medida de preservação de caixa, a retenção dos dividendos adicionais propostos no montante de R$ 175,6 milhões foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária (AGO). Ela será distribuída gradativamente, assim que a operação se tornar compatível com a situação financeira da empresa.
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