Apesar dos impactos trazidos pele pandemia do coronavírus, a empresa teve números positivos e fez destaques para o seu desempenho no e-commerce.
As vendas totais da companhia alcançaram R$ 7,7 bilhões no trimestre e anotaram um avanço de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.
Desse total, 53,3% representam as vendas do e-commerce, que cresceram 72,6% na comparação com o 1T19. Um número que evidencia o crescimento do e-commerce é o crescimento do mercado, que foi de 23,8% (E-bit).
Por outro lado, o crescimento das vendas nas lojas físicas foi apenas de 6,7% (-4,5% no conceito Mesmas Lojas). De acordo com as estimativas, as lojas físicas deixaram de vender cerca de R$ 500 milhões, o que elevaria o crescimento Mesmas Lojas de -4,5% para aproximadamente 8,0% no trimestre.
Assim, com o fechamento das lojas físicas e o aumento das despesas em relação à receita líquida, a margem Ebitda ajustada caiu 3,7 p.p., saindo de 8,9% no 1T19 para 5,2% no 1T20.
O resultado líquido também foi afetado, passando de um lucro de R$ 125,6 milhões no 1T19 para um prejuízo de R$ 8,0 milhões no 1T20. Caso sejam considerados os resultados não recorrentes, ele passa a ser um lucro líquido de R$ 30,8 milhões.
Um destaque importante feito pela companhia é para a sua estrutura de capital e caixa líquido, pois dá segurança para a empresa atravessar esse período de volatilidade e instabilidade.
Em março de 2019, a companhia tinha uma posição de caixa líquido ajustado de R$ 1,4 bilhão. Em março de 2020, essa posição foi de R$ 3,8 bilhões. Assim, o 1T20 foi encerrado com uma posição total de caixa de R$ 4,6 bilhões e, já para o início de abril, com a conclusão da emissão de R$ 800 milhões em debêntures, sua posição de caixa total passa a ser de R$ 5,4 bilhões.
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