A apresentação foi realizada em conjunto com a Trígono Capital, gestora de recursos paulistana.
Na ocasião, Piero Abondi, CEO da companhia, explicou seu modelo de negócios e sua história. A Kepler Weber foi fundada em 1925 e completa 95 anos em maio.
O negócio começou em Panambi/RS, como uma pequena ferraria, com os irmãos Kepler, imigrantes alemães. Posteriormente, o sr. Weber entrou na sociedade.
A companhia tem duas unidades, em Panambi/RS e Campo Grande/MS. Suas plantas industriais têm capacidade de produzir mais de 5 milhões de toneladas em armazenagem de grãos por ano.
Seus principais produtos são os silos, utilizados para estocar e conservar grãos. No entanto, a empresa também produz máquinas de limpeza e seus componentes, instalações industriais e terminais portuários, além de fornecer assistência técnica para os produtos.
Segundo Abondi, o Brasil tem uma carência muito grande de estocagem nas propriedades rurais. Nos EUA e na Europa, a capacidade de estocagem média é de aproximadamente 50%. No Brasil, esse número gira em torno de 15%.
A companhia atende vários tipos de clientes, como as tradings, empresas que lidam com a intermediação de grãos (compram dos produtores e fazem o beneficiamento).
Os cerealistas, que intermediam entre os produtores menores, mas também beneficiam os produtos e estocam, também são clientes.
Por fim, temos as empresas industriais, que beneficiam em maior escala arroz feijão, esmagam soja, maltarias e todo tipo de indústria que precisa armazenar o grão.
A Kepler Weber também vende para cooperativas, formadas por grupos de produtores que se unem para alcançar uma escala maior e, muitas vezes, são bastante verticalizadas.
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