*Todas as comparações são entre o 1T19 e o 1T20, exceto quando mencionado o contrário.
Durante o período de crise decorrente da pandemia do coronavírus, a companhia criou um comitê de crise e oportunidade, composto por líderes de diferentes áreas, que realizam reuniões diárias com o intuito de avaliar o melhor curso durante o momento de adversidade econômica.
A Hering exerceu um rígido controle de despesas, suspendendo alguns investimentos e priorizando os recursos para fins essenciais. Os investimentos totalizaram R$ 4,9 milhões (uma queda de 46,6%).
Fonte: Hering
A posição de caixa foi reforçada com a captação de R$ 200 milhões, sendo R$ 120 milhões captados em março e R$ 80 milhões em abril. Os contratos foram renegociados e os salários da administração foram reduzidos. A posição de caixa no final do 1T20 era de R$ 485,3 milhões. A dívida líquida era negativa em R$ 356,2 milhões.
O e-commerce passou por um momento de forte crescimento, mais que dobrando a performance observada antes do fechamento das lojas físicas.
A receita líquida atingiu R$ 272,1 milhões (uma queda de 27,2%). O EBITDA apresentou retração de 80% e a margem EBITDA teve uma queda de 11,1 p.p., encerrando o trimestre em 4,2%. O lucro líquido do período foi de R$ 5,04 milhões (89,2% menor que no 1T19).
Fonte: Hering
O retorno sobre o capital investido (ROIC) foi de 15,5%, uma redução de 7,8 p.p. Em função dos impactos da pandemia, a companhia optou por não deliberar sobre a distribuição de proventos.
A webstore ganhou participação no mercado interno, passando de 3,4% para 6,5%, com um crescimento de vendas de 42,6%, resultado do aperfeiçoamento da plataforma digital e da maior demanda por produtos online.
Fonte: Hering
No 1T20, duas unidades foram inauguradas no modelo Franquia Light e sete foram encerradas: cinco da Hering e duas da PUC. As lojas que seriam inauguradas tiveram suas aberturas postergadas.
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