A Guararapes Confecções (GUAR3), controladora da rede varejista Riachuelo, divulgou os resultados para o quarto trimestre e para o ano de 2019.
Sem considerar os Efeitos não Recorrentes Líquidos e o efeito Pró-forma, o lucro líquido da companhia foi de R$ 440,6 milhões no 4T19, enquanto no 4T18 o valor foi de R$ 1,012 bilhão, correspondendo a uma queda de 56,5% no último período.
A consideração do efeito Pró-forma não muda muito os valores, já que com a consideração o lucro líquido passa a ser de R$ 456,3 milhões anotando queda de 54,9%.
Por outro lado, os Efeitos não Recorrentes Líquidos somaram R$ 93 milhões no 4T19 e R$ 737,7 milhões no 4T18. Com isso, o Lucro Líquido excluindo os efeitos não recorrentes da empresa foi de R$ 347,6 milhões no 4T19 e R$ 274,5 milhões no 4T18.
A comparação desses dados muda, então, a perspectiva anterior de queda, revelando um crescimento de 26,6%. Da mesma maneira, a consideração do efeito Pró-forma leva o Lucro Líquido excluindo os efeitos não recorrentes do 4T19 para R$ 363,3 milhões, atingindo alta de 32,4%.
De maneira semelhante, os dados anuais também apresentam esse comportamento. Ao desconsiderar os Efeitos não recorrentes líquidos, a companhia apresenta queda no Lucro Líquido de 52% e de 49,9%, se for levado em consideração o efeito Pró-forma.
A partir do momento em que se considera os Efeitos não recorrentes líquidos nas comparações anuais, o cenário muda. Ocorre, então, alta de 0,3% no Lucro Líquido e de 5,7% no mesmo valor ao levar em consideração o Efeito Pró-forma.
No documento divulgado, o EBITDA Ajustado também sofre grandes alterações, no entanto, não segue a mesma tendência verificada.
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