A produção de ferroligas subiu 14,2% ante o 1S19, atingindo 150 mil toneladas. No período, a produção de ligas de cromo teve aumento de 7,9%; as ligas de silício, uma queda de 5,4%.
Na comparação com o 1T20, a receita líquida cresceu 23,2%; o Ebitda ajustado, 92,9%; e o resultado líquido passou de prejuízo de 0,6 milhões para lucro de R$ 21,6 milhões. O lucro por ação foi de R$ 0,2445.
Os resultados foram positivamente influenciados pela alta do dólar, o qual, em relação ao primeiro semestre, apresentou elevação de 25,5% no preço médio praticado.
Nos cinco primeiros meses de 2020, a produção mundial de aço bruto apresentou retração de 5,2%. A produção mundial de inox continua pressionada pela recuperação veloz da economia chinesa, que se consolidou como responsável por 56,5% da produção do planeta.
O volume de ferroligas comercializado foi de 131,6 mil toneladas, com crescimento expressivo na exportação, mas retração no mercado interno. Na tabela a seguir, vemos o comportamento das vendas da Ferbasa:
As ligas de cromo representaram 52,3% das vendas, ao passo que as ligas de silício, 36,9%.
Observou-se elevação de 5,16% no custo dos produtos vendidos (CPV) na comparação com o 1T20, em razão do câmbio e do aumento nos preços de energia.
As despesas com vendas subiram 88,5% diante do 1S19, em função do maior volume de exportação. As despesas G&A totalizaram R$ 49,4 milhões, uma redução de 18,5% ante o 1S19.
As ações negociam abaixo de seu valor patrimonial, que corresponde a R$ 20,16 por ação.
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