A companhia, que atua principalmente no segmento de geração de energia e tem dado seus primeiros passos em transmissão, apresentou sólidos resultados no primeiro trimestre de 2021.
A receita operacional líquida (ROL) foi de R$ 3,25 bilhões, apresentando crescimento de 25,3% na comparação com o 1T20, em que predominaram as receitas de R$ 2,15 bilhões com geração – estáveis na comparação anual.
Em transmissão, as receitas somaram aproximadamente 26% do total, com R$ 138 milhões de remuneração dos ativos de concessão, a sua maioria (R$ 699 milhões) em receitas de construção – com custos de investimento semelhantes.
Assim, o Ebitda foi de R$ 1,74 bilhão (+30,5% vs. 1T20) e a margem Ebitda ficou em 53,5%, avançando 2,2 pontos percentuais na mesma base.
O acréscimo de R$ 191 milhões no segmento de geração impactou de maneira positiva, levando à expansão de 9,1 p.p. na sua margem Ebitda, que chegou a 65,6%. Além disso, houve R$ 143 milhões oriundos das operações iniciadas em transmissão e R$ 72 milhões da participação societária na TAG.
No trimestre, a empresa observou um aumento de R$ 440 milhões em suas despesas financeiras líquidas. O lucro líquido foi de R$ 529 milhões, registrando um acréscimo de 3,3% ao resultado do mesmo trimestre do ano anterior.
O ROIC (22,6%) e o ROE (34,8%) saltaram, respectivamente, 3,3 e 1,3 pontos percentuais no 1T21.
Em comparação ao final de 2020, a dívida líquida cresceu 12,3%, para um total de R$ 13,2 bilhões, ocasionando uma relação dívida líquida/Ebitda de 1,9x. No mesmo período, o custo médio da dívida avançou de 6,1% para 8,7%, principalmente por sua composição atrelada ao IPCA. Por fim, a Engie destacou o início da operação comercial de Campo Largo II, ultrapassando um total de 1,2 GW em capacidade instalada de fontes renováveis não convencionais (eólica e solar).
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