Nesta quinta-feira (30/07), a Engie, maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2020. Apesar desse trimestre ter sido o que mais afetou a economia do país, a Engie apresentou resultados bastante positivos, o que reflete a resiliência do seu setor de atuação.
Um primeiro indicador que merece destaque é a Receita Operacional Líquida, que saiu de R$ 2.176 milhões no 2T19 para R$ 2.686 milhões no 2T20 – um aumento de 23,4%, aproximadamente. O bom resultado foi impulsionado pelo aumento da geração e venda de energia do portfólio e das receitas com transmissão – embora as receitas com as operações de trading e com os painéis solares tenha diminuído.
Quando analisamos o desempenho do Ebitda da companhia, podemos perceber também que ela apresentou um resultado bastante positivo. O indicador apresentou um avanço de 36,1% na comparação anual. Enquanto o Ebitda no segundo trimestre de 2020 atingiu R$ 1.431 milhões, no mesmo período do ano passado o valor foi R$ 1.052 milhões.
A variação foi consequência de uma série de efeitos positivos. O primeiro que a empresa destacou foram os bons resultados das participações societárias em controladas em conjunto, principalmente a TAG.
Em seguida, a Engie ressaltou os efeitos positivos no segmento de geração e venda de energia elétrica de seu portfólio e das operações de trading. Por outro lado, os impactos positivos mencionados foram contrabalanceados pelo decréscimo de R$ 3 milhões (600%) oriundo do segmento de painéis solares.
Por fim, podemos ressaltar o lucro líquido da Engie, que apresentou um aumento de 98,7% na comparação anual. No segundo trimestre de 2019, esse indicador da companhia havia correspondido a R$ 385 milhões – e chegou a R$ 766 milhões no 2T20. O resultado é reflexo do aumento do Ebitda, do Imposto de Renda e contribuição social e da depreciação e amortização, além da redução das despesas financeiras líquidas.
A companhia também ressaltou um fato que merece bastante destaque sobre seu lucro líquido: “Excluindo-se os efeitos dos impactos relativos às recuperações de tributos da Companhia e aos créditos extemporâneos da controlada em conjunto TAG, cujos impactos no lucro líquido do 2T20 foram de R$ 172,8 milhões, o lucro líquido aumentou em R$ 207,6 milhões (53,9%) entre os trimestres em comparação”.
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