Neste domingo, dia 01 de março, a companhia comunicou que enviou à AES Tietê Energia S.A. uma proposta vinculante para combinação de negócios. O objetivo da proposta é a união das bases acionárias em uma companhia aberta listada no Novo Mercado da B3.
De acordo com documento divulgado, dada a complementariedade das fontes de geração de energia das duas companhias, a combinação resultaria em uma plataforma equilibrada e irreplicável. A nova companhia seria, então, uma gigante no setor de geração, com portfólio de ativos essenciais para o país e com as competências necessárias para o desenvolvimento de novos projetos competitivos e diversificados.
O comunicado ainda ressalta que a unificação das empresas resultaria na segunda maior empresa privada de geração de energia listada no Brasil, proporcionando um crescimento significativo da liquidez de suas ações.
A Eneva estima uma ampla integração operacional e comercial na combinação, com ganhos de eficiência e significativas sinergias operacionais e financeiras. Embora ainda não tenha divulgado os números para evidenciar tamanha sinergia, a Eneva comunicou que contratará uma empresa de consultoria financeira para fornecer o efetivo parecer econômico.
A estrutura da operação compreende a troca de 0,0461 ações ordinárias da Eneva para cada ação ordinária ou preferencial da AES Tietê ou de 0,2305 por Unit mais uma parcela em dinheiro de aproximadamente R$ 2,75 bilhões. A quantia equivale a R$ 1,38 por cada ação ordinária ou preferencial ou R$ 6,89 por Unit. Com isso, os acionistas da AES Tietê receberiam, em conjunto, cerca de 91 milhões de ações da Eneva, o que representa 22,58% do capital social da Eneva.
Por fim, a implementação da combinação de negócios ainda está sujeita a aprovações como a dos acionistas das companhias reunidos em assembleia geral, do CADE e da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Segundo a Eneva, a operação não implica qualquer preocupação concorrencial ou regulatória.
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