A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia fiscalizadora do mercado, questionou a Embraer sobre uma notícia veiculada em 30/06/2020, no site do jornal Folha de São Paulo, com o título ‘Embraer diversifica e entra no mercado de segurança cibernética’.
A notícia afirmou que a Embraer, através de um fundo na Kryptus, aportou R$ 20 milhões, investindo em soluções de criptografia para as Forças Armadas e outras organizações.
A CVM solicitou que a Embraer explique, caso a notícia seja verdadeira, por qual motivo a empresa não divulgou um fato relevante sobre o tema.
A companhia, então, esclareceu que já participa do mercado de alta tecnologia, que também engloba o segmento de segurança cibernética.
Por meio do Fundo de Investimento em Participações Aeroespacial, denominado FIP Aeroespacial, do qual a Embraer é cotista, ela detém a participação minoritária indireta na Tempest Security Intelligence. O FIP também tem como cotistas o BNDES, FINEP e a Agência de Desenvolvimento Paulista.
Em 1º de julho deste ano, a companhia divulgou a assinatura de um contrato com o propósito de investir no capital da Tempest, mas a conclusão da transação ainda está sujeita ao cumprimento de certas condições comuns para o tipo de negócio, além de ser necessário obter as aprovações necessárias.
O FIP Aeroespacial escolheu a Kryptus para investir até R$ 20 milhões e os valores investidos pela companhia no referido FIP “não compreendem valores relevantes”, portanto, não devem influenciar de forma significativa a cotação das ações da Embraer.
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