Radar do Mercado: Embraer (EMBR3) comunica assinatura de pedido para dois jatos
A Embraer comunicou ao mercado e aos seus acionistas que assinou com a Congo Airways um pedido firme para dois jatos E175, com direitos de compra de duas unidades adicionais do mesmo modelo.
O contrato assinado entre as empresas está avaliado em US$ 194,4 milhões, considerando os preços de lista e será adicionado à carteira de pedidos (backlog), no quarto trimestre de 2019, da Embraer.
De acordo com o CEO da Congo Airways, Desire Bantu, os novos jatos substituirão a atual frota de turboélices e permitirão servir rotas na República Democrática do Congo e, regionalmente, para a África Ocidental, Central e Sul a partir de sua base em Kinshasa.
Além disso, ele declarou que terão flexibilidade e aeronaves de tamanho adequado para atender ao seu mercado, que, devido ao crescimento da demanda, pode ser necessário um pedido adicional.
Por sua vez, Raul Villaron, Diretor de Vendas para o Oriente Médio e África da Embraer Comercial, afirmou que a parceria comercial com a Congo Airways é importante, principalmente na África, onde a demanda por viagens está crescendo fortemente.
Fundada em 1969, a Embraer é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, conta com um quadro de 18.000 funcionários e atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa e Segurança e Aviação Agrícola.
A empresa também é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.
Seu foco está na projeção, desenvolvimento, fabricação e comercialização de aeronaves e sistemas, além de fornecer serviços e suporte a clientes no pós-venda.
No terceiro trimestre de 2019, a Embraer entregou um total de 17 aeronaves comerciais e 27 executivas, e sua carteira de pedidos firmes encerrou o período atingindo US$ 16,2 bilhões.
Para o ano de 2020, a empresa estima uma receita líquida de US$ 2,5 bilhões a US$ 2,8 bilhões, margem EBIT de 2% a 5% e fluxo de caixa livre próximo de zero.
Disclaimer: o Radar do Mercado não constitui recomendação de compra nem de venda das empresas contempladas, apenas visa abordar as notícias mais recentes das empresas da Bolsa brasileira. A opinião dos analistas da Suno Research é expressa exclusivamente através dos relatórios.