Nesta terça-feira, 21 de janeiro, a EDP (ENBR3) divulgou seus resultados do quarto trimestre e do ano de 2019. Os primeiros resultados são relativos à distribuição, que foram positivos no cenário trimestral e anual, com aumentos de 1,7% e 2,3%, respectivamente.
Conforme notificado, apesar da contração industrial, o resultado positivo se deu pela estabilidade econômica proveniente dos baixos níveis de inflação e taxa de juros. O aumento também foi impulsionado pelo maior número de dias médios faturados e pelas condições climáticas.
Ao analisar a divisão do consumo por classe, observa-se que os setores comercial, industrial e residencial representam a maioria do consumo, conforme mostrado a seguir.
Em São Paulo, houve aumento no volume de energia distribuída, de 2,7% no trimestre, alavancado por esses três setores de maior contribuição. Já o resultado anual também foi positivo, com avanço de 1,6%.
Por outro lado, no Espírito Santo, o resultado trimestral foi estável, com contribuições positivas nos setores residencial, comercial e rural, balanceados pelo resultado negativo para a classe industrial. Assim como em São Paulo, o resultado anual também foi positivo, com avanço de 3,5%.
A análise dos resultados no que tange à geração de energia revela substancial aumento na participação das usinas hídricas, conforme apresentado a seguir.
De acordo com o documento, o aumento percebido se deve às estratégias da companhia, de gestão integrada de portfólio da geração e da comercialização. Com isso, foi possível o aumento de acordos bilaterais com a comercializadora, estratégia de sazonalização, hedge e gestão de caixa.
No que diz respeito à geração térmica, a disponibilidade média da usina foi de 95,2%, acima da Disponibilidade de Referência de 83,75%. A imagem a seguir mostra como foi a distribuição da disponibilidade das unidades.
Por fim, os resultados da comercialização foram negativos, com queda de 5,4% no trimestre e 22,1% no ano. A situação se explica, conforme o comunicado, pelo aumento do risco de crédito associado aos eventos que marcaram o mercado ao longo do ano, em conjunto com a maior volatilidade dos preços. No trimestre, a explicação vem da postergação atípica do período úmido e das estratégias de gestão propostas.
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