Os últimos dias têm sido muito positivos para a produtora de papel e celulose.
Nesta semana a empresa anunciou a migração voluntária para o Novo Mercado, avaliando as ações de controle no mesmo valor das demais ações. Um ato de generosidade raro no mercado de capitais brasileiro.
Ontem, a empresa divulgou o seu resultado referente ao segundo trimestre de 2017.
Do resultado forte podemos destacar a expansão do EBITDA e das margens da companhia, consequência das sucessivas reduções no custo de produção de celulose. A empresa passa a expectativa de mais redução de custos por vir nos próximos trimestres.
Além disso, a relação endividamento apresentou leve queda em relação ao primeiro trimestre, indicando que a empresa segue em processo de desalavancagem.
Atualmente, Suzano negocia a 6,5x EV/EBITDA, enquanto seus pares Klabin e Fibria negociam a 7-8x este mesmo indicador.
Com avanços em governança e melhorias importantes no custo de produção, é possível imaginar que as ações da Suzano possam negociar em linha com as demais empresas de seu segmento no curto prazo.
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