A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reportou um lucro líquido de R$ 1,26 bilhão no 3T20, revertendo o prejuízo de R$ 870 milhões auferido no 3T19.
A receita líquida totalizou R$ 8,7 bilhões no 3T20, número 40% superior ao auferido no 2T20 e 45% superior ao do 3T19. O acréscimo ocorreu principalmente devido à normalização do volume de produção de minério de ferro aliada a preços maiores do minério, cimento e aço em relação ao 2T20.
Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 3,5 bilhões no 3T20, um crescimento de 82% se comparado com o 2T20 – e de 124% ante o mesmo período do ano passado –, em virtude de uma combinação de melhores volumes, preços e custos em basicamente todos os segmentos de atuação da companhia.
No 3T20, os estímulos na China proporcionaram forte recuperação das margens da siderurgia. Assim, mesmo diante da pandemia, a demanda por minério de ferro aumentou, proporcionando a elevação dos preços de referência.
Dessa forma, a margem Ebitda ajustada da companhia atingiu 39%, uma alta de aproximadamente 9,3 pontos percentuais em relação ao 2T20.
No 3T20, o fluxo de caixa ajustado alcançou um recorde de R$ 2,8 bilhões, influenciado positivamente pelo maior Ebitda e pela variação positiva do capital de giro, devido à forte redução de estoque.
Em virtude da forte geração de caixa do 3T20, a dívida líquida consolidada diminuiu cerca de 8% se comparada com o 2T20, totalizando R$ 30,6 bilhões.
Mantendo o objetivo de priorizar os projetos de confiabilidade e segurança na Siderurgia e em Mineração, a companhia investiu cerca de R$ 459 milhões nesses projetos no 3T20. Além disso, conseguiu reduzir em 20% as taxas de acidentes com ou sem afastamento em seus colaboradores no 3T20, se comparado com o trimestre anterior.
Por fim, a companhia comunicou que pretende que seu indicador dívida líquida/Ebitda ajustado totalize aproximadamente 2,5 vezes no final de 2021.
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