A rede de cinemas divulgou seus resultados auditados para o ano de 2019 e ressaltou seus indicadores operacionais, financeiros e a pandemia do coronavírus.
Em relação aos indicadores operacionais, a empresa fechou 2019 como o 5º maior exibidor do país em número de salas, atingindo um público mais de 8 milhões de pessoas (aumento de 6,32% em relação ao ano de 2018).
De acordo com o documento divulgado, o tíquete médio da companhia apresentou evolução significativa em comparação ao ano anterior. No entanto, os meses de agosto e setembro de 2019 tiveram grande impacto de filmes com características de tíquete médio baixo.
Já para os indicadores financeiros, o faturamento de 2019 teve crescimento de 12,6% na comparação com 2018, atingindo R$ 2,8 bilhões. O crescimento das receitas com bilheterias e vendas ficou próximo aos 40%, resultado do aumento de salas inauguradas e da parceria firmada com a Ambev, respectivamente.
Em linha com o crescimento das receitas, o Ebitda de 2019 foi de R$ 32,3 milhões, 256,4% acima do realizado no mesmo período do ano anterior. O resultado também foi impulsionado pelo controle de custos e despesas e adequação contábil pela entrada em vigor do CPC 06/IFRS16.
Por fim, o lucro líquido de 2019 foi de R$ 2,7 milhões, contra um prejuízo de R$ 5,7 milhões no ano anterior.
Em relação ao coronavírus, a empresa informou que tem colaborado com os esforços de combate, principalmente com o fechamento de seus complexos de exibição, em 19 de março.
A companhia ainda ressaltou que a situação é impactante e que uma rápida contenção da pandemia é fundamental para um ambiente positivo de negócios no longo prazo. Além disso, a empresa acredita que, uma vez encerrada a quarentena proposta, a retomada das atividades será rápida e sustentada.
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