A Cielo (CIEL3) divulgou os resultados financeiros do quarto trimestre do ano passado. Abrindo a temporada de resultados no Brasil, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 298,2 milhões entre os meses de outubro e dezembro de 2020, o que representou um aumento de 34,7% sobre o mesmo período de 2019.
Em relação ao terceiro trimestre de 2020, o lucro da Cielo cresceu expressivos 197%, sobretudo por conta da melhoria em praticamente todas as unidades de negócio (Cielo Brasil, Cateno e outras controladas).
Logo na abertura dos mercados, a ação da Cielo abriu em alta, fechando o dia (27/01) com uma valorização de 13,35%.
Por sua vez, o lucro líquido acumulado de 2020 atingiu R$ 490,2 milhões, uma queda de 64% ante o resultado de R$ 1,54 bilhão registrado um ano antes.
A receita líquida atingiu R$ 1,31 bilhão no 4T20, uma queda de 1,5% em comparação com o mesmo período de 2019, mas um avanço de 8% ante o 3T20. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 16% na base anualizada, saindo de R$ 662,1 milhões para R$ 768,2 milhões. Em relação ao terceiro trimestre, o crescimento é de aproximadamente 60%.
A melhoria no resultado líquido é fruto de um melhor controle de gastos e despesas operacionais. No comparativo anual (2020 e 2019), a Cielo reduziu em 13,5% seus gastos totais, que ficaram em R$ 1,077 bilhão no 4T20.
A Cielo Brasil, negócio de adquirência, registrou um volume financeiro de R$ 190,6 bilhões no 4T20, valor 15,1% superior ao apresentado no período entre julho e setembro. Na comparação anualizada, o período, que conta com a Black Friday e o Natal, teve uma expansão de 0,3% – impactada pela pandemia.
No que se refere às controladas, o destaque fica por conta da Cateno, de gestão de contas de pagamento, que alcançou R$ 149,9 milhões em resultado atribuível à Cielo (de 70% da empresa).
Por fim, a Cielo informou que encerrou 2020 com uma liquidez total de R$ 4,2 bilhões, ao passo que 2019 terminou com R$ 3,2 bilhões em disponibilidades.
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