Na terça-feira (04/05), o Bradesco divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2021.
O banco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,5 bilhões no 1T21, apresentando crescimento de 73,6% em relação ao lucro registrado no mesmo período do ano passado.
A companhia justificou que essa elevação no lucro aconteceu, majoritariamente, por uma redução nas despesas com Provisões de Devedores Duvidosos (PDD). O banco registrou um total de R$ 3,9 bilhões em PDD expandida no trimestre, apontando uma redução de 41,8% em relação ao registrado no 1T20.
Também houve melhoria no nível de inadimplência (90 dias), que foi de 2,5% no período, indicando uma redução de 1,2 ponto percentual na comparação com o primeiro trimestre de 2020.
Apesar do crescimento do lucro observado na comparação com o 1T20, o lucro líquido recorrente teve leve queda no 1T21 em relação ao último trimestre de 2020. Isso porque a companhia havia registrado um lucro líquido recorrente de R$ 6,8 bilhões no 4T20, mas viu uma redução de 4,2% no 1T21.
De acordo com o banco, essa redução se deve a fatores sazonais e à menor atividade econômica observada no início desse ano.
Os indicadores de rentabilidade do Bradesco Retorno sobre Patrimônio Médio (ROAE) e Retorno sobre Ativos Médio (ROAA) foram de 18,7% e 1,6%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2021, destacando-se a melhoria de 7 p.p. do ROAE em comparação com o 1T20.
Além disso, a carteira de crédito da empresa manteve-se em evolução, registrando crescimento de 2,6% no trimestre e de 7,6% em 12 meses, totalizando R$ 705,2 bilhões.
O destaque ficou com a carteira de pessoas físicas, que teve um aumento de 3,8% no trimestre e de 13% em 12 meses. De acordo com a companhia, o avanço foi impulsionado majoritariamente pelo crédito pessoal, consignado e financiamento imobiliário.
Um outro ponto que vale ressaltar é o Índice de Basileia nível 1 do banco, que encerrou o trimestre em 13,6%, em níveis superiores aos limites regulatórios.
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