O Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no 3T20, uma queda de 23,3% ante o registrado no mesmo período do ano passado, mas um avanço de 5,2% em comparação com o 2T20.
A provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) no conceito ampliado, que inclui as provisões de crédito, recuperação de crédito e perdas por imparidade e descontos concedidos, atingiu R$ 5,5 bilhões no 3T20, o que representa uma alta de 40,5% em relação ao terceiro trimestre de 2019.
Segundo o banco, esse aumentou se deve à constituição de provisões prudenciais de forma preventiva em função da pandemia.
A carteira de crédito ampliada cresceu 6,4% nos últimos 12 meses, alcançando R$ 730 bilhões, com destaque para os segmentos Pessoa Física e Rural, que cresceram 6,2% e 5,3%, respectivamente.
A margem financeira bruta cresceu cerca de 3,4% na comparação anual, atingindo R$ 14 bilhões no 3T20. Em relação ao 2T20, houve uma queda de 3,6%.
Adicionalmente, a companhia aprovou investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões, a serem feitos nos próximos três anos, em tecnologia Analytics, buscando oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.
Em setembro deste ano, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 86,7% de todas as transações efetuadas pelos clientes.
No 3T20, o banco gerou um retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL Mercado) de 12%, ante aproximadamente 18% registrados no 3T19. O índice de Basiléia atingiu 21,2% em setembro, 13,1% de capital principal.
Por fim, o banco comunicou que distribuirá quase R$ 555,73 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), totalizando cerca de R$ 0,19 por ação.
O valor será pago em 27 de novembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 16/11/2020, com as ações negociadas ex-JCP a partir de 17/11/2020.
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