Em linha com o guidance da empresa, a companhia divulgou os resultados para o quarto trimestre e para o ano de 2019.
Para o ano passado foi verificado um lucro líquido de R$ 17,8 bilhões, aumento de 32,1% em comparação com 2018. Esperava-se que o valor estivesse entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões.
No que diz respeito à margem financeira bruta, a proposta era de que o valor se estabelecesse entre 3,0% e 7,0%. O então valor auferido de 6,4% veio impulsionado pelo crescimento da receita financeira com operações de crédito PF, bom desempenho da tesouraria e redução da despesa financeira de captação.
O resultado da carteira de crédito ficou em -1,6%, em consonância com as perspectivas que apontavam entre -2,0% e 1,0%. O valor veio mediante a alta de 10,3% da Carteira Pessoa Física e alta de 0,6% da Carteira Agronegócio. Por outro lado, o resultado foi influenciado pela queda de 12,3% na Carteira Pessoa Jurídica.
De acordo com o relatório, a despesa com a PCLD foi de R$ 13 bilhões em 2019, frente a um gasto de R$ 14,2 bilhões em 2018. A queda de 8,6% com as despesas da PCLD era esperada, pois os gastos foram estimados entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14,5 bilhões.
As rendas com tarifas aumentaram 3,8% no quarto trimestre de 2019, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Já o resultado anual mostrou crescimento de 6,4%, alcançando uma renda de R$ 29,2 bilhões em 2019, enquanto em 2018, a renda foi de R$ 27,5 bilhões.
Os destaques para o bom resultado são os ganhos com consórcios, Mercado de Capitais, Seguros, Previdência e Capitalização, Conta Corrente e Administração de fundos.
Por fim, as despesas administrativas somaram R$ 31,5 bilhões em 2019, conferindo aumento de 2,8% em relação ao ano de 2018. O valor é composto por R$ 20,2 bilhões com gastos de pessoal e R$ 11,3 bilhões com outras despesas administrativas. A comparação com o ano de 2018 revela aumento de R$ 700 milhões de gasto com pessoal e diminuição em mais de 3 mil de seu efetivo.
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