A B3 (B3SA3) divulgou os resultados do exercício fiscal do terceiro trimestre deste ano. Nesse sentido, a companhia registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,13 bilhão no 3T20, um aumento de 58% se comparado com o registrado no 3T19.
A receita líquida, por sua vez, apresentou um crescimento 49,6%, atingindo R$ 2,28 bilhões no 3T20. O Ebitda recorrente ficou em R$ 1,66 bilhão, um crescimento de 50,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a companhia, houve um crescimento de receita em todos os segmentos, exceto na infraestrutura para financiamento, resultado do maior volume financeiro médio diário (ADTV), além da maior base de investidores ativos.
A base de investidores em renda variável aumentou 84% no período, reflexo do maior interesse do investidor brasileiro por diversificação do patrimônio. A B3 informou que segue apoiando, com programas de incentivo, as corretoras que se dedicam à atração de novos clientes para o mercado.
Desde o começo ano, a base de investidores de varejo atingiu cerca de 3,1 milhões de contas até setembro deste ano.
No Tesouro Direto, o número de investidores aumentou 18,8% no 3T20, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em junho, a isenção de taxa de custódia para valores de até R$ 10 mil para investimentos no Tesouro Selic foi anunciada.
A companhia revisou sua meta de endividamento para 1,2x a dívida bruta/Ebitda recorrente nos últimos 12 meses. Antes, a previsão era de uma relação de 1,5x; em 2019, foi igual a 1x.
Por fim, a companhia comunicou o encerramento da disputa judicial com a massa falida da Spread Commodities Mercantil e Corretora de Mercadorias, mediante acordo de aproximadamente R$ 140 milhões, resultando em uma reversão de provisão de R$ 239 milhões no 3T20, além da extinção desse passivo das demonstrações financeiras.
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