Radar do Mercado: AES Tietê (TIET11) registra lucro de R$ 119 milhões, um aumento de 235,7% em relação ao mesmo período de 2019
A AES Tietê investe há mais de 20 anos no Brasil e é uma das maiores geradoras de energia elétrica renovável do país, com classificação ESG nível “A” no MSCI, um dos principais ranking de avaliação de resiliência de uma empresa a riscos ESG.
Com uma capacidade instalada operacional e em construção que soma 3,7 GW de energia exclusivamente renovável, seu portfólio é composto de fontes hidráulica, eólica e solar, com plantas localizadas nos estados de São Paulo e Bahia, além de um pipeline em análise com capacidade para mais 4 GW.
A empresa comunicou, como destaque para o 2T20, um Ebitda de R$ 275,6 milhões ante R$ 226,2 milhões em 2T19 – um aumento de 21,8%.
A companhia ainda reportou um Lucro Líquido de R$ 119 milhões diante de 35,4 milhões no 2T19, portanto um aumento de 235,7%.
Em comunicado, a AES Tietê ainda informou ter distribuído 132,9 milhões em dividendos no 2T20, com um payout de 112%.
E terminou o trimestre com um índice de alavancagem de 2,36 vezes.
A Receita Operacional Líquida totalizou R$ 475,2 milhões no 2T20, 2% inferior ao resultado registrado no 2T19 (R$ 485,1 milhões).
A Margem Operacional Líquida da AES Tietê Energia totalizou R$ 362,9 milhões no 2T20, o que representa um incremento de 15,6% – ou R$ 48,8 milhões – em relação ao 2T19 (R$ 314,0 milhões).
Esse resultado pode ser explicado pelo incremento de R$ 22,6 milhões na margem hídrica devido, principalmente, à alocação de energia do trimestre e à gestão ativa do portfólio da companhia no intrayear, o que resultou em menor volume e preço de compra de energia ante o mesmo período do ano anterior.
Também houve aumento de R$ 19,7 milhões na margem solar, reflexo de 100% da contribuição dos Complexos Guaimbê e Ouroeste, que entraram em operação comercial no 4T19.
Além disso, houve incremento na margem eólica no valor de R$ 4,8 milhões, devido, principalmente, ao maior fator de disponibilidade do parque (98% no 2T20 ante 96,6% no 2T19) e à atuação da mesa de comercialização. Houve o swap de energia convencional para incentivada I5, o que contribuiu com R$ 5 milhões no período. A restrição de geração por parte da ONS (“Constrained-off”) resultou em maior compra de energia e ressarcimento na CCEE.