Ontem (18), a Petrobras Distribuidora S.A. comunicou, aos seus acionistas e ao público em geral, que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na mesma data, foram deliberadas todas as matérias que constavam no manual da assembleia publicado anteriormente pela companhia.
Deste modo, foram eleitos nove membros para o conselho de administração que, segundo a empresa, possuem ampla experiência e perfis complementares e aderentes aos desafios que se apresentam na nova etapa da empresa.
As experiências dos membros eleitos cobrem uma grande diversidade de áreas, como distribuição de combustíveis, varejo, estratégia e turnaround, finanças, meios de pagamento, programas de fidelidade, tecnologia, marketing e pricing.
Portanto, a companhia informou que a nova composição do seu Conselho de Administração ficou da seguinte maneira:
- Edy Luiz Kogut
- Maria Carolina Lacerda
- Alexandre Firme Carneiro
- Carlos Augusto Leone Piani
- Claudio Roberto Ely
- Leonel Dias de Andrade Neto
- Mateus Affonso Bandeira
- Pedro Santos Ripper
- Ricardo Carvalho Maia
Trata-se de uma renovação quase completa do conselho, que acontece dois meses depois de a empresa ter sido privatizada. Seis dos nove membros foram indicados pelos minoritários. No entanto, o cargo de presidente do colegiado acabou sendo ocupado por um indicado pela Petrobras: Edy Luiz Kogut.
Kogut foi eleito com cerca de 203 milhões de votos, o que representa 17,4% do total da base acionária. Dos eleitos, ele é o único que já fazia parte do colegiado.
Os outros dois indicados pela petroleira foram Maria Carolina Lacerda, que já atuou em bancos estrangeiros como UBS e Deutsche Bank, e Alexandre Firme Carneiro, cuja carreira foi construída na Shell.
A BR informou ainda que, com relação à eleição do membro do Conselho Fiscal, foi aprovado o nome de Maria Salete Garcia Pinheiro, auditora independente com 38 anos de experiência no mercado corporativo brasileiro. Maria foi sócia de auditoria por 23 anos na PwC (PricewaterhouseCoopers), uma das quatro maiores (Big Four) empresas de auditoria do mundo.
Além disso, foi aprovada com 676,6 milhões de votos, isto é, 58,1% da base acionária, a matéria relacionada ao pedido de revisão da estrutura de remuneração dos administradores atualmente praticada, de modo a se adotar uma política de incentivos de curto e longo prazos, proporcionais a metas adequadas.
Esta é uma medida para garantir um maior alinhamento de interesses entre os administradores, a companhia e seus acionistas. Uma vez concluída, esta nova política de remuneração será apreciada oportunamente pelos acionistas em Assembleia.
Por fim, acreditamos que a BR é uma companhia que apresenta boas perspectivas de geração de valor para seus acionistas, sendo uma forte geradora de caixa, com números bastante sólidos. No entanto, entendemos que seu valuation se encontra em patamares que não nos oferece margem de segurança para um bom investimento.
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