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Protecionismo: saiba o que é e conheça 3 formas de protecionismo

protecionismo

Você já ouvir falar sobre o protecionismo?

Muito comentados nos jornais ao se falar de economia o protecionismo está se tornando cada vez mais um dilema contemporâneo.

O protecionismo é uma política econômica que visa conter a competição internacional para favorecer os produtos nacionais. Esta proteção se dá, sobretudo, através das tarifas de importação, que tornam os produtos estrangeiros mais caros.

O teoria protecionista prega exatamente o oposto da teoria do livre comércio, que defende uma economia globalizada e integrada entre as nações.

Embora a política protecionista possa favorecer algumas indústrias no curto prazo, ela não é benéfica para a sociedade como um todo.

Principalmente porque acarreta um alto custo para adquirir produtos que podiam ser comprados de forma muito mais barata. O que pode causar, ainda, um aumento da inflação.

Suponha, por exemplo, que seja estabelecida uma lei hipotética no Brasil que exija que toda a fabricação de roupa seja feita em solo nacional, para proteger a indústria da moda brasileira.

As roupas podem passar a ser produzidas aqui, porém, serão muito caras quando comparadas com as roupas que poderiam ser importadas de outros países com maior produtividade nesta área. Como por exemplo, a China.

Assim, o grande prejudicado desta política protecionista seria a população, que teria que pagar mais caro para adquirir bens de qualidade similar.

Algumas pessoas utilizam como argumento em favor de uma economia protecionista o fortalecimento da indústria nacional e dos empregos.

No entanto, muitos economistas afirmam que o custo de proteger determinadas indústrias é muito alto quando comparado aos benefícios do livre comércio.

Ainda, os trabalhadores dos setores menos produtivos poderiam ser deslocados para setores mais produtivos da economia.

Formas de estabelecer o protecionismo comercial

O oposto do protecionismo é o livre comércio global

Existem diferentes formas de estabelecer um protecionismo comercial.

A mais comum, como foi visto, é de taxar as importações de forma que estes produtos estrangeiros se tornem caros.

Portanto, o governo espera assim que a população consuma os produtos nacionais.

Uma outra forma de praticar a política protecionista é através dos subsídios à indústria nacional.

Este forma é, inclusive, muito utilizada no Brasil. Através do BNDES o governo concede altos empréstimos a custos abaixo do mercado para grupos empresarias nacionais.

É importante ressaltar que, como o BNDES é um banco público, os montantes emprestados são recursos do contribuinte brasileiro.

Uma outra forma menos comum de praticar o protecionismo comercial é estabelecer uma quota de importação. Ou seja, se estabelece um número máximo de importação de determinado produto.

Por exemplo: O governo pode definir que sejam importados apenas mil carros de uma marca estrangeira. Assim, como este produto será escasso, o seu preço tende a ser muito alto. Dessa forma, a competição tende a não incomodar muito os produtores nacionais.

Protecionismo no mundo contemporâneo

As taxas de importação nos EUA caíram durante muito tempo. Voltarão a subir agora?

Após a segunda guerra mundial, em especial após a guerra fria, muitos esperaram que seria o fim do protecionismo.

Com os Estados Unidos tomando a frente da política do livre comércio o que se viu foi uma economia global cada vez mais integradas.

Como símbolo desta integração entre os países estão os blocos econômicos, muitos dos quais estabelecem zonas de livre comércio entre os países, tais como:

Recentemente, porém, se viu uma nova escalada da política protecionista.

Inclusive, partindo dos Estados Unidos, um antigo grande incentivador do livre do comércio.

O ato mais marcante dessa escalada protecionista se deu com o estabelecimento de um alto imposto sobre a importação do aço e do alumínio.

Políticas que podem, inclusive, serem prejudiciais para a economia brasileira.

As políticas americanas visam, sobretudo, conter um maior avanço da economia chinesa.

Os efeitos desta escalada de tensões do protecionismo, no entanto, ainda não estão claros.

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