O assunto da previdência privada tem se tornado uma opção de aposentadoria comum para cada vez mais brasileiros, principalmente após a mudança de presidente e várias outras medidas trazidas pelo Congresso Nacional com a Reforma da Previdência, que traz alterações em relação aos direitos trabalhistas.
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A preocupação no que se refere ao planejamento do futuro e a obtenção de recursos para se sustentar na terceira idade faz com que muitas pessoas comecem a investir recursos pensando em utilizá-los posteriormente.
Devido a diversos fatores, todos os pontos sobre esse tipo de aposentadoria privada precisam ser esclarecidos com o intuito de definir qual a melhor escolha a longo prazo de maneira consistente.
A previdência privada é um tipo de investimento disponibilizado para pessoas físicas com o caráter de longo prazo, e que apresenta como principal função ser um complemento à previdência pública disponibilizada pelo Governo.
Assim sendo, essa categoria de plano financeiro não possui ligação ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e possui a sua fiscalização sob responsabilidade da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Como podemos ver pelo próprio nome, a ideia desse investimento é que ele seja um complemento ao benefício de aposentadoria público.
Apesar disso, ele não é voltado exclusivamente para quem quer se aposentar. É chamado de previdência por ser um investimento de longo prazo, que tem como data de vencimento uma data distante.
De onde vem o dinheiro?
O seu princípio de funcionamento se realiza por aportes periódicos por parte do investidor – geralmente mensais.
Através deles, o gestor do plano de previdência privada em questão aplica esse montante normalmente em aplicações de baixo risco, como títulos de renda fixa, por exemplo.
Ao final do prazo pré-estabelecido, o investidor então resgata o montante que foi aportado, na periodicidade que achar mais conveniente de acordo com suas necessidades, juntamente com os rendimentos daquilo que foi aportado e aplicado pelo gestor do plano.
Vale ressaltar que, é possível, de antemão, escolher o valor e a periodicidade da contribuição, ao passo que o valor investido pode ser resgatado antes do prazo estabelecido, em caso de desistência por parte do investidor.
Ainda, os valores são adaptáveis a realidade financeira do adquirente: apesar de algumas instituições demandarem um valor mínimo de aporte inicial, é possível encontrar investimentos que variam entre R$ 50 a R$ 100.
Necessidade e emergência
Inclusive, a pandemia da Covid-19 trouxe a tona a imprevisibilidade da vida e escancarou a necessidade de novos investimentos a longo prazo para o planejamento melhor do futuro. Em pesquisa realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) em 2021, os planos de previdência privada são apontados por 7% da população como uma fonte de renda após trabalhar, logo após a aposentadoria pública e o planejamento de uma reserva financeira ou de poupança.
A aposentadoria privada permite o planejamento de um futuro mais próspero e seguro ao investidor, uma vez que os investimentos podem ser iniciados enquanto a pessoa ainda na ativa no mercado de trabalho.
A construção de uma base financeira sólida ao longo do tempo traz um merecido conforto financeiro a aposentadoria, ao contrário dos benefícios públicos que não fornecem valores tão atrativos e adequados aos objetivos e sonhos do merecido descanso.
Previdência aberta e fechada
Existem duas modalidades de previdência privada no país: a fechada e a aberta. A previdência complementar fechada, também conhecida como fundo de pensão, é oferecida exclusivamente por algumas empresas e entidades de classe para seus funcionários e associados. Já a previdência aberta, ou previdência individual, está disponível para qualquer pessoa que deseje contratar um plano de previdência. Para isso, é necessário buscar instituições financeiras específicas, como bancos, corretoras de investimentos e gestoras independentes de fundos de previdência.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp), em 2020, os fundos de pensão representaram cerca de 13% do PIB brasileiro, ou seja, aproximadamente R$ 1 trilhão. Já as reservas dos participantes de planos de previdência privada aberta chegaram a R$ 1 trilhão, de acordo com a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). Isso mostra a relevância desse tipo de investimento no país e a importância de entender suas modalidades e regulamentações antes de investir.
Previdência aberta
Tal qual o próprio nome indica, a previdência aberta é o tipo de plano previdenciário disponível para qualquer pessoa.
Investir em um plano de previdência pode ser uma opção interessante para quem deseja garantir uma vida financeira mais tranquila no futuro. O grande benefício desse tipo de investimento é não haver uma frequência obrigatória de aportes, ou seja, o investidor pode escolher quando e quanto deseja investir. Embora algumas instituições possam requerer um valor mínimo de entrada no plano, há outras que não impõem essa exigência. Isso significa que qualquer pessoa pode fazer um plano de previdência e começar a investir nele ao longo dos anos.
Previdência fechada
Ou seja, este tipo de investimento é oferecido pela instituição financeira e pode ser adquirido por todas as pessoas que tenham interesse.
Além disso, vale destacar que a previdência aberta deve seguir as regras estabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), à frente do Ministério da Economia responsável pela área.
Enquanto, a previdência fechada tem por caraterística serem produtos destinados para públicos específicos.
Também conhecidos como fundo de pensão, esta previdência é criada por empresas e oferecida exclusivamente para seus funcionários e associados.
Diferente da previdência aberta, esta modalidade segue as regras estabelecidas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), também ligada ao Ministério da Economia.
O que é um fundo de previdência?
Um fundo de previdência é um tipo de fundo de investimento de longo prazo que pretende principal a complementação da aposentadoria dos cotistas.
O investidor faz contribuições regulares ao fundo ao longo do tempo, para que o valor acumule e renda, sendo utilizado na aposentadoria. A frequência de contribuições pode variar de acordo com a política do fundo.
O fundo de previdência possui três tipos de taxas: taxa de administração, taxa de carregamento, taxa de saída e taxa de performance. Os fundos possuem regras de investimento, podendo investir um máximo de 20% do seu capital em ativos no exterior, por exemplo.
Antes de optar por esse produto é importante saber como a previdência privada funciona. Como já dissemos, essa previdência nada mais é do que um investimento de longo prazo.
Tendo essa ideia em mente, é importante saber que a aplicação tem duas fases distintas. A primeira delas é a fase de acúmulo. Ou seja, nesse momento, você depositará uma quantia mensal estabelecida no momento da contratação. Esses depósitos são mensais e duram entre 20 e 35 anos.
Para chegar ao valor da mensalidade, as empresas fazem o cálculo para descobrir quanto é necessário guardar por mês para obter a renda desejada no fim do período. Entre os dados considerados estão:
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Expectativa de vida divulgada pelo IBGE
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Projeções de taxas de juros para as próximas décadas
A outra fase é a renda. Assim que o período anterior se encerra, você começa a receber o dinheiro aplicado. Evidentemente, como em qualquer aplicação financeira, o valor depositado retorna com os rendimentos conseguidos no período.
Composição da carteira dos fundos
Uma das diretrizes mais importantes para começar investir na aposentadoria privada é compreender como o dinheiro que você coloca nesse fundo é distribuído e investido.
A composição da carteira dos fundos de uma previdência privada são os ativos financeiros nos quais o dinheiro do participante será investido. São, geralmente, administrados por gestores – conhecidos também como asset managers – que alocam o valor do investimento com base nos objetivos e no perfil de risco do investidor para fazê-lo crescer ao longo do tempo.
Ainda, os fundos de previdência privada podem ser tributados através da forma regressiva ou progressiva, sendo a regressiva melhor para aqueles investidores que irão resgatar o dinheiro após dez anos. O texto trará mais detalhes sobre o tópico posteriormente.
No mais, veja abaixo os principais tipos de ativos:
Renda fixa
Os fundos de renda fixa incluem títulos públicos federais – por exemplo, Tesouro Direto – títulos privados emitidos por instituições financeiras – como o CDB, LCI e LCA – e títulos emitidos por empresas – os debêntures -, além de outros como os papéis emitidos no exterior. Estão classificados conforme os prazos e vencimentos dos ativos na carteira.
São indicados para quem é mais cuidadoso e quer menos riscos financeiros. Porém, devido ao retorno mais estável, também podem oferecer um lucro menor quando comparado com outros tipos de investimentos.
Balanceados
Os fundos de balanceados combinam diversos ativos com o intuito de encontrar equilíbrio entre altos ganhos e segurança no valor investido. Geralmente, buscam o retorno a longo prazo e seguem estratégias pré-determinadas, ajustando o investimento ao longo do tempo para manter o dinheiro rendendo com segurança.
Dentre os ativos inclusos na categoria, estão a renda fixa e ações. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) separa as classes conforme a quantidade da carteira de fundo destinada às aplicações de rendas variáveis. Por exemplo, a previdência balanceada de 30-49 deve ter em torno de 30% a 49% da carteira em renda variável.
Instituições financeiras como o Itaú e a Caixa fornecem a opção em seus investimentos. Eles são geralmente indicados para quem têm uma previsão de investimento a longo prazo e não quer perder a oportunidade de obter um bom retorno no valor da aposentadoria privada.
Multimercados
Assim como o fundo balanceado, os fundos multimercados também trabalham com o equilíbrio entre o rendimento e a segurança, pois investem em uma carteira diversificada de ativos.
Entretanto, são mais indicadas para quem mais intimidade com o mercado financeiro, pois os riscos das estratégias costumam serem altos a depender do ativo. Dentre as classes, estão inclusas ações, títulos, câmbios e commodities. São divididos em dois tipos pela ANBIMA:
- A Previdência Multimercados Juros e Moedas investe em ativos com base em estratégias que impliquem em juros, risco de índice de preço e moedas estrangeiras;
- A Previdência Multimercado Livre não tem restrições quanto à composição da carteira, sendo possível investir em qualquer classe de ativos.
Ações
A característica principal deste tipo de fundo são os investimentos em ações de empresas listadas nas bolsas de valores, visando gerar retornos superiores, mas também mais arriscados.
Quando uma empresa se valoriza, o rendimento aumenta, mas também acontece a redução dos rendimentos quando o valor do investimento diminui por fatores do mercado financeiro e econômico.
Existem os fundos de ações indexados, que devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em rendas variáveis e com ações baseadas no acompanhamento de índices de referência no mercado, como a Ibovespa.
Já os fundos de ações ativos também exigem os 67% aplicados em rendas variáveis, mas são mais flexíveis em não seguir o objetivo de algum índice do mercado – entretanto, também tem um risco maior de investimento.
Data-Alvo
Um dos mais recentes no mercado, neste ativo o investimento é rebalanceado ao longo do tempo e se torna mais conservador a medida que a data do resgate se aproxima, se adaptando as necessidades da aposentadoria desejada.
Ele possui uma carteira diversificada de ativos e pode começar, por exemplo, com investimentos de altos riscos com o intuito de aproveitar ao máximo o potencial de crescimento a longo prazo. Mas conforme a data do resgate vai se aproximando, o rendimento passa a vir de ativos mais conservadores, como a renda fixa, com o foco na proteção do dinheiro investido.
Independentemente do ativo, é importante que o interessado na aposentadoria privada analise seu perfil de risco e considere seus objetivos com o valor investido.
Taxas da previdência privada
Antes de optar por qualquer tipo de plano de previdência, é fundamental saber quais são as taxas cobradas pelos bancos ou seguradoras. Existem três tipos de cobranças que merecem a atenção de qualquer investidor:
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Taxa de administração
Esse é o custo da gestão do fundo. A incidência é sobre o patrimônio total do fundo. Tem um grande impacto na aplicação, por isso o ideal é encontrar uma previdência que não cobra taxa de administração abusiva.
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Taxa de carregamento
É cobrada a cada contribuição realizada, ou seja, mensalmente. Pode chegar, em alguns casos, a até 3%. Ou seja, se você aplicar R$ 2 mil e a taxa for de 2%, será aplicado um desconto de R$ 40 e o total efetivamente aplicado será de R$ 1960. Alguns bancos isentam o consumidor dessa taxa de carregamento caso a aplicação seja de um valor alto.
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Taxa de saída.
Trata-se de um percentual descontado no momento em que há a retirada antecipada dos recursos. No entanto, essa cobrança só ocorre caso haja movimentação nos primeiros anos da aplicação. Em geral, os planos de previdência impõem prazos de carência. Após esse período, já não há cobrança de taxas de saída.
É importante que o investidor busque sempre as menores taxas possíveis. Isso para garantir uma rentabilidade maior no futuro. Uma taxa de 2% pode parecer pequena, mas se for cobrada ao longo de dez anos consome grande parte da lucratividade esperada.
O ideal é pesquisar as condições oferecidas por cada agente financeiro e dar preferência ao que possibilitar um menor gasto.
Como fazer a portabilidade da previdência privada
A portabilidade que ocorre dentro de uma aposentadoria privada é uma das maiores vantagens da modalidade de investimento.
Ela pode ser realizada dentro da mesma instituição ou para outra instituição, a depender dos objetivos do investidor.
Com isso, o pedido de portabilidade deve seguir algumas regras básicas, sendo a primeira delas relativa ao tipo de plano. Assim, só é possível migrar entre os mesmos planos, ou seja, de PGBL para PGBL e de VGBL para VGBL.
O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) são os dois tipos de planos de previdência privada oferecidos no Brasil pelas instituições financeiras.
A diferença entre eles está relacionada ao Imposto de Renda: no PGBL, a tributação é cobrada sobre o valor total do investimento com dedução de até 12% da renda bruta anual. Já no VGBL, a tributação incide sobre o valor total apenas na hora do resgate e não há dedução do imposto de renda.
Qual o prazo mínimo para portabilidade?
Para realizar a portabilidade do seu plano de previdência existe uma carência legal, a qual é de 60 dias.
Dessa maneira, a partir do momento de contratação do seu plano ou de qualquer alteração, como aportes ou resgates, o seu plano ficará com uma carência de 60 dias.
Além da questão do prazo de carência, existe o prazo para efetivação da portabilidade. Para aqueles planos que foram constituídos com processo da SUSEP antes de 2018 o prazo são quinze dias úteis, já para os posteriores a 2018, o prazo passa para 10 dias úteis.
Como trocar o tipo de plano?
Mudar o plano de previdência, de um Plano Gerador de Benefício Livre para um Vida Gerador de Benefício Livre não é possível.
Portanto, a única maneira de trocar de um plano para o outro é via resgate, o que irá incidir imposto de renda, o que muitas vezes pode não ser vantajoso.
Apesar de não poder trocar o tipo de plano, o investidor está livre para trocar os fundos que investem, sem quantidade máxima de modificações, mas sempre respeitando a questão regulatória referente ao prazo de carência de 60 dias.
Quais são os custos
A grande vantagem de alocar os recursos em um plano de previdência privada está no fato de que a portabilidade, seja dentro da mesma instituição ou para outra, tem custo zero.
Com isso, ao solicitar a portabilidade de sua previdência, não podem ser cobrados nem imposto de renda nem qualquer taxa de movimentação, por parte de ambas as instituições, seja a que está perdendo ou a que está recebendo os recursos.
Por isso, é fundamental ficar muito atento no momento de negociar a portabilidade, já que não existe mudança do plano, seja ele VGBL ou PGBL, a tabela de imposto de renda poderá ser trocada do Progressivo para o regressivo, porém o contrário não poderá ser realizado.
Quando falamos de previdência privada, estamos nos referindo aos planos PGBL e VGBL. Apesar de algumas semelhanças, os planos se diferem, entre outros detalhes, pela forma de tributação na hora do resgate.
O que é o PGBL?
O PGBL é o Plano Gerador de Benefício Definido. Ele é indicado para aquele contribuinte que faz a declaração completa do imposto de renda.
Isso porque, com ele, é possível abater até 12% da renda bruta tributável (salários e demais rendimentos) na hora de calcular o imposto.
Por exemplo, vamos imaginar que uma pessoa tenha um salário de R$ 10 mil e aplica mensalmente R$ 1200 em PGBL. O imposto de renda desse cidadão incidirá em cima dos R$ 8800 restantes.
Por outro lado, na hora usufruir do benefício, ou seja, resgatar os recursos, a cobrança de IR é em cima de todo o capital investido e não somente sobre os rendimentos.
O que é o VGBL?
VGBL é a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre. Esse modelo é indicado para quem opta por declarar imposto de renda via modelo simplificado, utilizando o desconto padrão de 20%. Diferentemente do PGBL, não há dedutibilidade fiscal por conta desse investimento.
Entretanto, no resgate dos recursos, a cobrança de IR é feita sobre o ganho de capital e não sobre o total aplicado.
Tributação progressiva e regressiva
Assim que dá início ao plano de previdência, o investidor deve optar por uma das duas formas de tributação possíveis na hora do resgate.
Uma dessas opções é a tabela progressiva, que segue a mesma lógica aplicada aos salários e ao carnê-leão. Dessa forma, até um determinado valor, o valor é isento de imposto de renda. Depois, a alíquota vai crescendo entre 7,5% e 27,5%. Em 2019, os valores são esses:
Base de Cálculo | Alíquota |
---|---|
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 | 7,5% |
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 | 15% |
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 | 22,5% |
Acima de R$ 4.664,68 | 27,5% |
Esse regime progressivo de tributação é adequado para quem tem valores menores a receber ou caso o contribuinte tenha muitas despesas a abater, como planos de saúde.
A outra opção é mais simples e também a mais utilizada. Trata-se da tabela regressiva. Ela funciona da seguinte forma: nos dois primeiros anos, caso haja resgate, a alíquota do IR é de 35%. A partir daí, a cada dois anos, cai cinco pontos. Após dez anos, a alíquota cobrada é de 10%. Veja a tabela abaixo com os valores do regime regressivo.
Tempo de Aplicação | Tributação (IR) |
---|---|
Até 2 anos | 35% |
De 2 a 4 anos | 30% |
De 4 a 6 anos | 25% |
De 6 a 8 anos | 20% |
De 8 a 10 anos | 15% |
Mais de 10 anos | 10% |
Visto que os investimentos da previdência privada no Brasil são divididos entre as modalidades aberta e fechada, cabe detalhar a modalidade fechada, também conhecida como fundo de pensão.
Esse tipo de modalidade é fornecido por empresas e organizações para seus colaboradores, diferentemente da previdência complementar aberta que está disponível no mercado para qualquer pessoa interessada no investimento.
São gerenciadas pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), instituições criadas para fim exclusivo de administrar planos de benefícios de natureza previdenciária.
Dessa forma, os colaboradores podem contribuir mensalmente, com valores debitados diretamente da folha de pagamento, por exemplo. Essa parcela pode ser investida em carteiras de ativos já citadas anteriormente, como as de renda fixa e ações, mas também no setor imobiliário.
No Brasil, a modalidade é regulada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia que estabelece, fiscaliza e protege todo o processo dos fundos de pensão – garantindo uma certa segurança ao investimento.
Dentre os tipos fornecidos no Brasil, estão:
Contribuição Definida
Este fundo é indicado para quem busca ter um maior controle sobre o investimento, pois o contribuinte paga parcelas fixas mensais ao longo dos anos.
Entretanto, o valor a ser recebido no final é incerto e calculado com base no valor acumulado junto a uma taxa de juros determinada pelo plano.
Benefício Definido
Um dos mais comuns do Brasil, o colaborador sabe o valor da aposentadoria com antecedência e cabe a empresa garantir que o benefício seja pago. Entretanto, o colaborador não sabe o valor da contribuição para o fundo.
O valor é calculado com base em contribuições realizadas pelo colaborador, como o salário de benefício, tempo de serviço e taxa de reposição.
Contribuição Variável
Esta modalidade funciona como uma mescla dos ativos anteriormente citados e refere-se a contribuição em que o colaborador contribui com uma parcela não fixa de sua renda.
A flexibilidade deste fundo permite que o funcionário ajuste sua contribuição de acordo com necessidades e objetivos, permitindo um maior controle sobre o investimento. Porém, o valor do benefício também pode variar conforme as condições do mercado e da economia.
As definições de cada um dos fundos são determinadas segundo as condições da instituição, então, cabe sempre ao colaborador estabelecer seus objetivos com a aposentadoria privada e ajustar os valores aportados para atender suas necessidades.
Para saber se um plano de previdência privada vale a pena ou não, você deve pesar os prós e os contras, antes de qualquer tomada de decisão.
Primeiramente, vamos falar das vantagens da previdência privada. Os principais pontos de destaque são:
1 – Vantagens tributárias
As vantagens tributárias em comparação com outros investimentos. O investidor pode ter uma grande diminuição tributária ao optar por um PGBL e contribuir para previdência privada até 12% de sua receita bruta.
2 – Estímulo a Poupança
A previdência privada privada costuma ser um plano de investimento que incentiva o contribuinte a poupar. É possível fazer a programação de débitos mensais na conta.
3 – Portabilidade
Vale lembrar que a portabilidade, mesmo tendo restrições entre mudanças de VGBL e PGBL, é um direito do consumidor.
4 – Ausência de come-cotas
Esse tipo de investimento também não tem incidência do come-cotas, presente nos fundos de renda fixa.
5 – Imposto de até 10%
Um VGBL regressivo também pode oferecer um pagamento de imposto menor, chegando até 10%. Uma taxa bem competitiva se comparada com outros investimentos de Renda Fixa. A alíquota de imposto de renda sobre os benefícios da previdência privada varia segundo o regime de tributação escolhido.
6 – Eficiente para sucessão patrimonial
Por ser um produto que não entra no inventário, a previdência pode ser bem interessante para sucessão patrimonial. Toda previdência privada oferece a inclusão de um beneficiário. E esse beneficiário pode ser um futuro herdeiro que o investidor que destinar o patrimônio.
7 – Liquidez
Diferente do que muitos pensam, o resgate da previdência privada pode ser feito antes do término do contrato.
Em suma, este valor pode ser resgatado após o período de carência que, em média, é de 60 dias.
Dessa forma, este fator pode ser considerado uma vantagem da previdência privada.
Todavia, o beneficiário deve ficar atento ao regime tributário posto em contrato.
Afinal, se a tabela regressiva for a base utilizada, quanto menor o montante ficar do fundo, maior será o valor da alíquota cobrada.
8 – Investimento democrático
Por fim, a previdência privada pode ser considerada um investimento democrático.
O que não é à toa, afinal é possível realizar investir em fundos deste tipo com qualquer idade, isto é, este produto está disponível tanto para crianças, quanto idosos, por exemplo.
Além disso, existem opções com valores reduzidos para aporte, possibilitando com que seja um alternativa para mais pessoas.
9. Flexibilidade no valor investido
Devido à diversidade da oferta de investimentos disponíveis no mercado, grande parte dos planos tem valores de aporte iniciais condizentes e práticos com valores mínimos a partir de R$ 25 a R$ 100, por exemplo. O investimento é democrático e está disponível em diversas modalidades e para qualquer idade.
Pensar na aposentadoria, sem depender ou então complementando o INSS, é importante. Entretanto, os planos de previdência privada têm algumas desvantagens, que devem ser levadas em conta.
1. Baixo rendimento
Baixo rendimento frente a outras aplicações no mercado financeiro. A rentabilidade de uma previdência privada vai variar conforme a composição desse fundo. Como trata-se de um investimento de longo prazo, outras opções trazem resultados melhores.
Por exemplo, enquanto o fundo de contribuição definida tem uma rentabilidade incerta devido a cálculos efetuados apenas no final do resgate, o fundo de benefício definido tem rendimentos mais previsíveis devido ao valor final da aposentadoria já ser acertado no aporte inicial.
2. Altas taxas cobradas
Altas taxas tradicionalmente cobradas no setor que podem tornar o serviço pouco atrativo. Grande parte dos planos de previdência cobra taxas administrativas, de carregamento e também de saída. Ao fazer as contas, a rentabilidade cai. Ao longo dos anos, esse dinheiro pago apenas em tarifas vai fazer a diferença no total.
3. Não acompanhar o mercado
Tendência a não acompanhar o mercado por conta da comodidade que esse tipo de aplicação sobrepõe ao investidor. A comodidade pode fazer com que o investidor acabe tendo prejuízos, ao não acompanhar passo a passo os rumos de seu investimento.
4. Não possui cobertura do FGC
A previdência privada não possui cobertura pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Os planos de previdência privada não contam com garantias em caso de quebra da instituição – ou seja, não há garantia de reembolso dos valores investidos anteriormente.
5. Existência de carência
Existência de carência no caso da opção de resgate antecipado do capital aplicado. Em geral, 90 dias de carência a cada resgante durante o período de acumulação.
As principais instituições financeiras do país oferecem planos de previdência privada. Cada uma delas tem algumas características específicas.
A seguir, veja mais detalhes sobre os planos disponibilizados por Caixa, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander.
Caixa
A previdência privada da Caixa, em geral, está disponível apenas para os correntistas. A rentabilidade varia entre 3 e 6%, o que é considerado baixo. Isso ocorre por conta das taxas de administração cobradas.
Bradesco
O site do Bradesco oferece um simulador para ajudar na decisão do investimento. Com os resultados desse cálculo, é possível fazer uma comparação entre rendimentos e decidir se vale a pena aderir a previdência privada do Brasdeco.
Banco do Brasil
A previdência privada do Banco do Brasil possui diferentes alternativas de investimento, uma conservadora e outra mais arrojada. Apesar disso, os rendimentos só chegam a cobrir a inflação, o que não é o esperado.
Itaú
O banco oferece um simulador de rendimentos. Fazendo um comparativo, a previdência privada do itaú pode não ser bom negócio comparado com outros investimentos. É possível conseguir o dobro de patrimônio, com a mesma aplicação.
Santander
O Santander fornece planos de previdência com fundos que permitem investir no Brasil e no exterior, com contratações feitas pelo aplicativo do banco ou pela agência. O site também disponibiliza um simulador de rendimentos para a previdência privada.
Quando investir em previdência privada
Inicialmente, é necessário apontar que não há uma resposta exata sobre quando investir em previdência privada.
Todavia, com as reformas da previdência, especialistas aconselham que a população busque produtos deste tipo o “quanto antes”.
Afinal, pelo formato de rendimento de uma previdência privada, juros sobre juros, quanto maior o tempo de investimento, maior será o rendimento obtido ao final do contrato.
Além disso, se o regime de tributação escolhido para o investimento for regressivo, o pagamento de tributos, ao final do contrato, será de 10%, o mais baixo referente a este produto.
Tal contexto ainda faz com que a previdência privada para crianças venha ganhando destaque, especialmente porque a previdência privada faz sentido como um investimento de longo prazo.
Portanto, os pais buscam este produto para que seus filhos consigam ter uma condição de vida mais segura no futuro.
Previdência privada corporativa
Assim como o próprio nome indica, a previdência privada corporativa é a modalidade de investimento oferecida pelas empresas aos seus funcionários.
Ou seja, organizações disponibilizam este fundo aos seus colaboradores e associados.
Tal prática é recorrente em países desenvolvidos, com os Estados Unidos como principal exemplo.
Todavia, no Brasil ainda está em processo de crescimento, oferecida por 60% das empresas, representando 8% dos trabalhadores brasileiros.
Contudo, com as reformas ligadas à previdência social, a tendência é que este número cresça nos próximos anos.
A previdência possui risco?
A grande dúvida de quem quer investir na previdência está relacionada à existência ou não de risco para essa modalidade de investimento.
Nesse sentido, o primeiro ponto que o investidor deve lembrar, é que ela não possui qualquer garantia do Fundo Garantidor de Crédito, como ocorre com ativos de renda fixa como os CDBs, LCAs e LCIs.
Além disso, os planos de previdência, de forma geral, alocam os recursos em diversos ativos do mercado via fundo de investimento.
Dessa maneira, existem tanto fundos de previdência de renda fixa, multimercados, de renda variável, que investem em ativos internacionais, entre outros.
Por essa característica, a depender do seu perfil de investidor, a alocação da previdência irá seguir uma carteira que poderá ser toda de renda fixa ou bem diversificada entre as demais classes.
Entretanto, independente da forma como será a alocação, existem os riscos inerentes a cada um dos fundos, que são, basicamente, os riscos de crédito e de mercado.
Importante lembrar, que mesmo que a gestora de um fundo de previdência quebre, os cotistas podem solicitar que os recursos sejam geridos por outra gestora, o que permite uma maior segurança àqueles que investem nessa modalidade de investimento.
Como vimos, muitos planos de previdência privada, como PGBL e VGBL apresentam taxas de rentabilidade baixas. No entanto, caso você encontre um fundo de previdência com um histórico bom, que ganha de seus principais benchmarks e que não cobra taxas elevadas, pode ser um bom investimento considerando as vantagens tributárias desse veículo.
Quais seriam, então, os melhores investimentos de longo prazo para quem pretende se aposentar e ter uma renda extra no futuro?
No entanto, existem diversas opções para aqueles que não querem depender exclusivamente do INSS e não querem pagar as taxas que acabam diminuindo o retorno da previdência privada.
Investimentos com retornos maiores que previdência privada
Para se aposentar com uma rentabilidade melhor que a previdência privada, o ideal é montar uma carteira previdenciária, que inclua preferencialmente ativos geradores de dividendos, ou seja, títulos, ações e fundos imobiliários.
A palavra-chave para quem quer montar essa carteira é a diversificação. Com uma carteira diversificada, você escapa mais facilmente da volatilidade do mercado de capitais.
E, evidentemente, a melhor alternativa para quem quer investir pensando na aposentadoria são os ativos de renda variável.
Ações e dividendos
Ações são as menores partes de uma empresa. Quem compra uma ação se torna proprietário dessa companhia de capital aberto. E, por conta disso, tem direito a seus lucros.
Os dividendos são justamente parte desses lucros que a empresa reparte entre seus acionistas. A legislação brasileira determina que as empresas devem repassar pelo menos 25% de seu lucro líquido. O restante deve ser reinvestido na estrutura da própria empresa. Investir pensando em dividendos consiste, portanto, em buscar aquelas empresas que pagam os maiores dividendos.
Se analisarmos o histórico do investimento em ações, perceberemos que, no longo prazo, o mercado de ações é sempre mais rentável do que o investimento de longo prazo em renda fixa.
Além disso, com prazos longos, o risco de mercado é baixo. Quem compra ações com o objetivo de ganhar dividendos não precisar ficar tão atento às oscilações do preço dos papéis.
Como não há intenção de vender as ações, os valores momentâneos não tem grande importância. O fundamental é fazer a escolha adequada de empresas consistentes, que possam garantir a formação de um patrimônio sólido ao longo do tempo.
Uma última vantagem do recebimento de dividendos de ações é o fato de que esses valores são isentos de imposto de renda, independentemente do valor. Isso acontece porque a empresa que paga esses valores já foi tributada antes da divisão do lucro.
Diferentemente, quem investe em ações visando acumular dividendos não se sujeita às oscilações do preço do papel no mercado, porque não há a intenção de vender suas ações. Assim, pouco importa se o valor da ação momentaneamente caiu, porque isso não impacta na estratégia do investidor.
Fundos imobiliários
Investir em fundos imobiliários é uma alternativa para quem quer preparar-se para a aposentadoria e não quer aderir a algum plano de previdência privada. Eles são fundos de investimentos que aplicam recursos em grandes imóveis, como edifícios comerciais, shopping centers, hospitais, ou em papéis ligados ao setor imobiliário.
De uma certa forma, é como se você comprasse uma parte de determinados imóveis. Em troca, como proprietário, você recebe os recursos dos aluguéis. Esse é um investimento que dá retorno mensal e pode se tornar uma forma de complementar a renda.
Investir em imóveis é, historicamente, uma forma de se proteger contra a inflação e ver o dinheiro valorizar. O fundo permite que haja o investimento nesse mercado, sem a compra efetiva de um imóvel.
Assim como os dividendos, os rendimentos mensais provenientes dos fundos imobiliários não são tributados, pois, são isentos de imposto de renda.
Diante dessa breve elucidação a respeito das vantagens e desvantagens dos planos de previdência privada disponibilizados por diversas instituições do mercado, é possível perceber que, para aquelas pessoas que possuem um conhecimento relevante do mercado financeiro, existem muitas alternativas mais atrativas e que podem ser mais rentáveis no longo prazo e, assim propiciar uma carteira previdenciária de investimentos mais interessante.
A previdência possui risco?
A grande dúvida de quem quer investir na previdência está relacionada à existência ou não de risco para essa modalidade de investimento.
Nesse sentido, o primeiro ponto que o investidor deve lembrar, é que ela não possui qualquer garantia do Fundo Garantidor de Crédito, como ocorre com ativos de renda fixa como os CDBs, LCAs e LCIs.
Além disso, os planos de previdência, de forma geral, alocam os recursos em diversos ativos do mercado via fundo de investimento.
Dessa maneira, existem tanto fundos de previdência de renda fixa, multimercados, de renda variável, que investem em ativos internacionais, entre outros.
Por essa característica, a depender do seu perfil de investidor, a alocação da previdência irá seguir uma carteira que poderá ser toda de renda fixa ou bem diversificada entre as demais classes.
Entretanto, independente da forma como será a alocação, existem os riscos inerentes a cada um dos fundos, que são, basicamente, os riscos de crédito e de mercado.
Importante lembrar, que mesmo que a gestora de um fundo de previdência quebre, os cotistas podem solicitar que os recursos sejam geridos por outra gestora, o que permite uma maior segurança àqueles que investem nessa modalidade de investimento.
Como escolher uma boa previdência privada?
Rendimento passado
O rendimento passado não é uma garantia de resultados futuros, mas pode ajudar a comparar planos diferentes e a avaliar sua gestão.
Verificar o histórico de rendimento do plano em diferentes períodos do mercado e economia, regime de tributação e prazo de investimento pode evitar dores de cabeça pela frente.
Composição da carteira
A diversificação da carteira, por exemplo, é importante para reduzir riscos. Feita conforme o perfil do investidor, sua composição é crucial para uma boa previdência privada por determinar riscos e a rentabilidade do plano escolhido.
Planos de renda fixa, por exemplo, tem menos volatilidade, mas também são mais conservadores em seus rendimentos. Considere seu perfil de investidor, o prazo do investimento e compare os planos disponíveis de diferentes instituições financeiras
Benefícios fiscais
A dedução do Imposto de Renda no momento da declaração pode ser considerada uma vantagem da previdência privada. Isso significa uma considerável economia em impostos e reduzindo a carga tributária em um período que deve ser de tranquilidade em sua vida.
A dedução do PGBL, por exemplo, é limitada a 12% da renda bruta anual tributável do investidor. Importante lembrar que a modalidade só é válida para quem declara o IR pelo formulário completo.
Plano de aposentadoria
Realizar o planejamento da aposentadoria é estabelecer suas metas e objetivos para um descanso mais do que merecido em seu futuro – mas não só isso. A previdência privada também pode ser utilizada como uma reserva de emergência para cobrir possíveis imprevistos, como doença ou morte; ou ainda para gerar um fundo de financiamento para seus filhos.
Imagine o quão gratos eles seriam pelo investimento a longo prazo, possibilitando a realização de sonhos como uma viagem de intercâmbio ou entrada em um apartamento mobiliado. Por isso a importância de considerar os propósitos com o investimento.
Um dos focos de quem realiza a construção de um plano de previdência privada é a possibilidade de resgatá-la de algumas formas diferentes, as quais são definidas durante a contratação ou em até 60 dias antes da data estabelecida para o resgate.
Resgate total ou parcial
O resgate total ou parcial, pode ser realizado antes mesmo da data de resgate programada do plano, ou seja, durante o período de acumulação.
Entretanto, é fundamental se atentar ao prazo de carência de 60 dias e aos impostos que irão incidir a cada um dos resgates solicitados.
Renda mensal por prazo determinado
No caso do resgate mensal por prazo determinado, o titular do plano de previdência define, em conjunto com a instituição, um período em que receberá parcelas mensais na forma de renda.
Importante lembrar que se trata de um resgate financeiro e não atuarial, o que faz com que a reserva continue em propriedade do titular da previdência, além de ser calculada a renda com base no valor acumulado e no número de meses definidos para o recebimento.
Renda temporária
De forma básica, a renda temporária possui a mesma característica da renda mensal por prazo determinado.
Aqui, a grande diferença entre as duas é no caso de falecimento do titular da aposentadoria privada. Para o caso da renda temporária, os valores ficarão com a seguradora e não com os herdeiros, como ocorre na modalidade de prazo determinado.
Renda vitalícia
A renda vitalícia será recebida pelo titular do plano enquanto ele estiver vivo. Para determinar o valor dessa renda, a instituição utiliza uma tabela com as expectativas de vida média dos brasileiros.
Com essa tabela, é calculado o valor após toda a fase de acumulação e, mesmo que o investidor viva mais do que o estabelecido pela tabela, ele continua recebendo os valores.
Entretanto, em caso de falecimento antes do prazo que seguradora estipula para o titular, os valores não vão para os herdeiros, fica a sua totalidade com a seguradora.
Renda vitalícia com prazo mínimo
Essa opção de resgate garante um pagamento mensal fixo por um período determinado pelo investidor, mesmo em caso de falecimento do titular. A escolha é ideal para quem busca uma segurança financeira e os beneficiários terão acesso à renda, inclusive em caso de falecimento de um deles: os beneficiários só deixarão de receber a renda após o prazo mínimo definido em contrato com a instituição.
Renda vitalícia reversível para beneficiário
Essa opção garante uma renda mensal fixa tanto para o titular quanto para o beneficiário. Em caso de falecimento do titular, o beneficiário continuará recebendo o valor, proporcionando uma tranquilidade financeira ao escolhido.
Renda vitalícia reversível para cônjuge
Sendo uma opção semelhante à renda vitalícia reversível para beneficiário, neste caso o único a receber a renda será o cônjuge do titular.
Ficou alguma dúvida sobre a previdência privada? Deixe abaixo.
O que é previdência privada?
Previdência privada é um tipo de investimento de longo prazo, que tem como característica garantir uma renda após um determinado período de contribuição.
Também é chama de previdência complementar, pois serve como complemento à previdência pública do INSS, Instituto Nacional do Seguro Social.
Previdência privada é um bom investimento?
Não. Se comparado com outros tipos de investimento de longo prazo, sejam de renda fixa ou variável, a previdência privada perde em todos os cenários.
Apesar de apresentar algumas vantagens, quem investe em previdência privada acaba deixando de ganhar dinheiro.
Nesses casos, apesar da comodidade e da tributação diferenciada, o investimento acaba não valendo a pena, por conta de taxas e baixa remuneração.
Quais as taxas pagas para um plano de previdência privada?
São três tipos de taxa. A taxa de administração é referente ao gerenciamento do fundo pode chegar a até 3%. A tarifa de carregamento é cobrada a cada contribuição feita.
E, por último, existe a taxa de saída, que desconta um percentual caso haja a saída antecipada de recursos.
Qual a diferença entre PGBL e VGBL?
PGBL é a sigla para Plano Gerador de Benefício Definido. Os valores mensais investidos podem ser abatidos da renda tributável do Imposto de Renda. Já na hora do resgate, a cobrança é feita em cima de todo o capital investido.
VGBL significa Vida Gerador de Benefício Livre. Na hora de investir, não existe dedutibilidade fiscal. Por outro lado, no momento da retirada, o imposto de renda é cobrado apenas em cima dos rendimentos realizados.
Quais investimentos podem substituir a previdência privada?
Quem pensa na aposentadoria deve escolher investimentos de longo prazo, preferencialmente. Investimentos em ações que pagam dividendos ou fundos imobiliários são os mais indicados do que a previdência privada
Qual a desvantagem da previdência privada?
Este investimento não é interessante para quem deseja resgatar o valor no curto prazo, especialmente pelos impostos e pelo baixo rendimento tendo em períodos curtos.
Qual a vantagem de ter uma previdência privada?
Este é um investimento relativamente seguro e, no longo prazo, possibilita rendimentos elevados devido aos “juros sobre juros”.