Planejamento patrimonial é chave para a continuidade de um legado
Construir um patrimônio sólido é o principal objetivo da maior parte dos investidores. Mas isto demanda um bom planejamento patrimonial. Inclusive para entender como é possível economizar dinheiro e como ficar rico.
Por isso é necessário pensar no planejamento patrimonial desde o inicio da vida adulta.
O que é planejamento patrimonial?
Planejamento patrimonial é uma estratégia de gestão de recursos composta por uma série de boas práticas, que têm por objetivo a manutenção do patrimônio do investidor por um longo período de tempo. Muitas vezes, ao longo de diferentes gerações da mesma família.
Por isso, é especialmente utilizado por quem tem empresas familiares e busca a longevidade destes negócios.
Os principais fundamentos do planejamento patrimonial são:
- Proteção patrimonial,
- Planejamento sucessório, e
- Planejamento tributário.
A proteção patrimonial tem o objetivo de impedir que o patrimônio perca valor, resguardando de circunstâncias que impliquem em risco desnecessário.
O planejamento sucessório visa planejar o inventário do proprietário do patrimônio para evitar surpresas indesejadas em um momento tão crítico quanto a perda de um patriarca ou uma matriarca.
Já o planejamento tributário (ou elisão fiscal) tem como missão ajudar a reduzir o custo tributário sobre o patrimônio, de forma legal e inteligente.
É importante não confundi-lo com evasão fiscal, que configura crime e pode implicar em multas, juros e perda do patrimônio.
Para que serve o planejamento patrimonial?
O planejamento patrimonial é utilizado especialmente por quem deseja manter seu patrimônio adquirido forte para as próximas gerações. A ideia é que os ativos sejam perpetuados sem perda de valor, podendo ser gozados pelas gerações futuras.
Este controle patrimonial é uma prática reconhecida legalmente e não tem o objetivo de prejudicar terceiros, mas sim garantir a saúde do legado financeiro já conquistado.
Desta forma, o trabalho de gestão patrimonial demanda conhecimento técnico e tempo para a realização de análises e ajustes necessários ao longo do período, a fim de evitar a desvalorização deste patrimônio.
Por isso, é comum a contratação de empresas de asset management especializadas neste serviço. Estas têm por objetivo de fazer a gestão de fortunas dos clientes por meio de investimentos, que respeitam o perfil de cada um.
Qual a diferença entre planejamento sucessório e patrimonial?
Apesar de o planejamento sucessório fazer parte de um planejamento patrimonial, tratam-se de práticas diferentes entre si.
O planejamento sucessório atua normalmente com a partilha dos bens entre os herdeiros estabelecidos e pretendidos. Claro que respeitando as regras estabelecidas pela legislação brasileira no tocante a heranças.
Nele, costumam ser determinada o quanto ficará com cada herdeiro e se esta transação será feita em vida ou não. Tanto pensando em uma transição de poder e credibilidade quanto em ajustes que possam ser necessários.
Já o planejamento patrimonial tem um olhar mais amplo, sobre todos os ativos envolvidos e o que pode ser feito para preservá-los no decorrer dos anos.
Fazer o planejamento patrimonial de uma família é um desafio considerável. Ainda mais quando há negócios envolvidos, já que estimativas apontam que 70% das empresas familiares são extintas, sem chegarem sequer à segunda geração familiar.
Todavia, a escolha de uma empresa que preste este serviço de forma confiável e com resultados comprovados costuma ser uma opção interessante.
Qual a função de um gestor de patrimônio?
A função da gestora de recursos é propor soluções para preservar o dinheiro no longo prazo.
E cabe a esta pessoa ou empresa analisar as melhores possibilidades jurídicas para a manutenção dos ativo.
Cada empresa ou gestora pode optar por diferentes tipos de ativos, escolhendo por exemplo títulos de renda fixa atreladas a inflação para proteger o poder de compra do patrimônio. Outros podem buscar outras opções como ações e fundos imobiliários que também tendem a proteger esse valor no longo prazo.
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