Por ser mais conhecido entre os profissionais deste segmento, o Prêmio Nobel de Economia e sua função social nem sempre são conhecidos por todos.
O Prêmio Nobel de Economia é uma láurea criada pelo Banco Central da Suécia para reconhecer o trabalho de profissionais que influenciaram, de forma impactante, conceitos da Economia pelo mundo. Oficialmente, o prêmio se chama Prêmio do Banco da Suécia para as Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.
Além do reconhecimento em si, o vencedor também ganha uma determinada soma em dinheiro.
Este valor pode ser usado para que o pesquisador possa desenvolver novos trabalhos sem se preocupar com questões financeiras.
No entanto, muitos dos ganhadores doam seus prêmios para fins científicos, acadêmicos ou humanitários.
Apesar de não ter nenhum brasileiro em sua lista, o prêmio Nobel de Economia é um dos reconhecimentos mais desejados e importantes do mundo.
Vários especialistas discutem o motivo de brasileiros não estarem entre os ganhadores deste e de vários outros prêmios.
A falta de incentivo (inclusive financeiro) à pesquisa é apontada como um dos principais motivos.
Afinal, o potencial de ganho financeiro atuando no mercado de trabalho é bem mais vantajoso. Isso se comparado às possíveis bolsas de estudo existentes no meio acadêmico.
Assim, grande parte dos profissionais sai da academia visando conseguir um emprego para sustento próprio.
Poucos optam por se desenvolver no meio acadêmico. Seja por falta de identificação com esta vertente ou mesmo pela necessidade de um meio de subsistência mais sólido.
História do Nobel de Economia
O Prêmio Nobel foi criado há 123 anos, mais especificamente em 27 de novembro 1895.
A iniciativa foi implementada a partir do testamento do cientista sueco Alfred Nobel, responsável pela invenção da dinamite.
Antes de morrer, o químico determinou que 32 milhões de coroas suecas de sua herança deveriam ser usadas para a criação de uma instituição que administraria a premiação: a Fundação Nobel.
No entanto, o prêmio só abrangia as categorias Física, Química, Medicina ou Psicologia, Literatura e Paz.
A Economia só passou a integrá-lo em 1968 e é a única exceção à lista inicial, criada por Alfred Nobel.
Nobel de Economia que não é Nobel
Até hoje, o prêmio Nobel de Economia é escolhido e dado de uma forma diferente das demais categorias.
Sua criação ocorreu em 1968, quando o Sverige Riksbank (Banco Central da Suécia), em comemoração ao seu tricentenário, instituiu o “Prêmio Sverige Riksbank de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel”.
Esta criação foi feita, também, com uma grande doação à Fundação Nobel por parte do Sverige Riksbank.
Inclusive, o prêmio até hoje é pago pela instituição bancária.
Este é o motivo de o Nobel de Economia ter uma nomenclatura oficial diferente dos demais.
O ganhador do Nobel de Economia é escolhido pela Real Academia Sueca de Ciências.
Os seus vencedores são anunciados e premiados juntamente com os demais agraciados com o Prêmio Nobel, em Estocolmo.
Então, apesar das controvérsias e da diferença entre o Nobel de Economia e as demais áreas agraciadas pelo prêmio, esta é uma láurea significativa para o incentivo à pesquisa.