Mini contrato: saiba como funciona essa forma de contrato futuro
O mercado de derivativos apresenta uma infinidade de produtos e possibilidades diferentes aos investidores. No Brasil, uma das mais modalidades mais populares é a operação com mini contrato.
A preferência dos investidores pelo mini contrato vem pelas diversas vantagens que ele oferece, como: flexibilidade, diversificação, alavancagem, alta liquidez e riscos baixos. Porém, por ser um derivativo, é preciso ter cautela e entender melhor como funciona esse tipo de investimento.
O que é um mini contrato?
O mini contrato, como o próprio nome sugere, são contratos futuros reduzidos que são negociados na bolsa de valores. Eles são considerados um produto derivativo, que permitem o a compra e venda futura de diversos ativos. Normalmente, o mini contrato equivale a 20% do preço de um contrato completo
Desenvolvidos em 2001 pela a BM&F Bovespa, por meio deles é possível investir em:
- Moedas (mini contrato dólar, mini contrato euro).
- Índices (mini contrato ibovespa, mini contrato S&P500).
- Commodities agropecuárias (mini contrato soja, mini contrato boi).
- Metais e minerais (mini contrato ouro, mini contrato petróleo);
Como funcionam os mini contratos?
Todo mini contrato envolve uma operação de curto prazo. Logo, quando alguém opta em investir nesta modalidade, existem duas opções:
- Vender o contrato até o prazo previsto;
- Fazer a venda antes do vencimento.
Para investir em um mini contrato, não é necessário ter o valor cheio do acordo. É preciso apenas uma margem de garantia. Assim, a modalidade permite que até pequenos investidores possam negociar.
Essa margem é conhecida como caução, e pode ser tanto em uma quantia em dinheiro, como também, em títulos. Alguns investidores usam como caução títulos como Certificados de Depósitos Bancário, Ações e Títulos do Tesouro.
Qual a diferença entre mini contrato e contrato futuro?
Embora esses dois tipos de investimento tenham o mesmo propósito, existe uma grande diferença entre mini contrato e contrato futuro. Além do tamanho dos dois, o público alvo que cada uma atende também é bem diferente.
Os contratos completos são mais voltados para investimentos mais arriscados, isso é envolvem uma maior experiência. Muitas empresas e investidores experientes optam pelo contrato completo. Neste acordo é necessário que sejam negociados, pelo menos, cinco contratos. Já os mini contratos se mostram uma alternativa para quem quer operar com menos capital e menor risco.
Principais características dos mini contratos
Como é possível obter mini contratos com poucos recursos, o modelo se tornou mais vantajoso do que negociar contratos tradicionais. Com isso, para quem for mais tolerante ao risco, é possível também alavancar estes investimentos com muita facilidade. Outro ponto positivo do investimento é a diversificação, já que ele torna possível operar em diversos mercados com custos menores.
Mas mesmo com todas essas vantagens aparentes , é importante lembrar que o mini contrato é um derivativo — trazendo, dessa forma, um risco considerável para o investidor. Por isso, o importante é sempre pesquisar e operar com cautela antes de se aventurar em qualquer produto.
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