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Millennials: conheça as características desta geração

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Muito se fala sobre conflitos entre gerações dentro das empresas após a chegada dos millennials ao mercado de trabalho. Prioridades diferentes e novas formas de pensar fizeram com que a geração Y mudasse o comportamento e a governança das empresas.

Até mesmo a forma de começar a investir dos millennials e os objetivos esperados do planejamento financeiro são diferentes do praticado pelos seus antecessores.

O que são millennials?

Millennials são as pessoas que nasceram entre os anos de 1980 e 2003. Este grupo também é conhecido como geração Y ou geração millenium. Apesar de não serem nativos digitais, estes indivíduos cresceram acompanhando as novidades tecnológicas, especialmente no tocante à internet.

Isso influencia diretamente nos seus hábitos de consumo e traz também novos comportamentos e formas de se trabalhar. Ainda que, em meio à crise econômica, alguns princípios tenham de ser repensados.

Millenials e o mercado de trabalho

As pessoas acima de 40 anos, com mais tempo no mercado de trabalho, costumam prezar pela estabilidade. Assim, trabalhar muitos anos na mesma empresa é uma conquista para este público. Mas não para os millennials.

Muitos jovens adultos da geração Y se sentem infelizes com as suas carreiras, por se depararem com um padrão de comportamento do mercado que difere das suas expectativas.

Diferente das gerações anteriores, uma das mais fortes características dos millennials é não prezar tanto pela estabilidade em suas carreiras, mas sim pela experiência que vivenciam em cada empresa.

O que engloba desde salário até benefícios como home office, parceria com estabelecimentos como academias e a possibilidade de ter um horário flexível.

Isso sem falar em mais liberdade para criação e implantação de novos processos. O que não costuma ser tão simples em grandes empresas, por exemplo. Exceto aquelas que já nasceram com esta proposta.

Outro ponto bastante considerado por este público é a ausência de um dress code (regras de vestimenta) que não faça sentido com a profissão.

Alguém que atua com tecnologia da informação não precisaria usar um terno ao desenvolver suas atividades laborais.

Por isso, tal público precisa se identificar com a cultura organizacional e os princípios da empresa para realmente se engajar no ambiente de trabalho.

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Formatos de trabalho alternativos

Este público pode ser bastante produtivo. Mas é necessário que tanto as metas quanto os prazos sejam claros. Isso sem falar nas “reuniões que poderiam ser e-mails”, frase que resume a perda de tempo decorrente do excesso de reuniões desnecessárias.

Segundo a pesquisa “2018 Deloitte Millennial Survey”, que entrevistou 10 mil profissionais da geração Y, em mais de 30 países, este público vê a tecnologia como uma possibilidade de libertação de trabalhos repetitivos e também de mais flexibilidade na jornada de trabalho.

O intuito é possibilitar o desenvolvimento de ações que mostrem o seu diferencial, não apenas uma pilha de papeis ou realizar um trabalho de 9h-17h.

Outras gerações

Atualmente, há duas outras gerações neste mercado: a X, composta pelos nascidos entre 1960 e 1979; e a Z, que abrange as pessoas que nasceram a partir de 1995.

Estes indivíduos são nativos digitais, o que significa que elas não conheceram um mundo sem internet e as facilidades que ela proporciona. Tal característica influencia tanto na forma como consomem quanto no modo com que trabalham.

De acordo com estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas), a geração Z deve ultrapassar os millennials, tornando-se o maior grupo geracional já em 2019. Desta forma, representarão 32% da população mundial.

Foi possível saber mais sobre os millennials? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.

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